quinta-feira, 30 de março de 2023

O ASFALTO DE MIM MESMO


Sinto um coração que serenamente vê a vida de uma página
Algo da tristeza de se saber de um mundo
Que, por mais que sejamos fortes,
Inquieta a ternura em que não saibamos mais
De nossas missões no planeta, quem diria, o vértice
Que não existe na alfombra do óleo seco na superfície de certos homens…

Esse quê perdido e circunflexo não dispensa o guerreiro enquanto compromisso
De se estabelecer o vínculo com algo que não seja a mais do que se ter uma máquina
De um por fora que veste de silenciosa mítica o próprio vento! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário