terça-feira, 28 de março de 2023

OYE COMO VA

 

Te vas, no, mi rica, no te vaya, que no quiero
Assim, that’s all right, na verdade, uma poesia não possua
Sempre o viés, que seja, a loucura seja se expressar de forma
Em que a normalidade não encontre sequer o significado
Nem que a linguística mais estudada queira estudar essa questão
Mas que se tenha, que me perdoe a ciência médica
Posto o respeito que eu dela a possuo
Seja maior mesmo do que a mesma ciência que possuo de mim mesmo...

Assim cumprimento, quem sabe, uma mulher que venha, uma que sai
E outra que fosse uma promessa, dos mistérios que não encontramos
E que a medicina seja a mulher mais linda que eu a tenha encontrado
Posto encontro com o divã da psiquiatria um doutor
Que jamais me tenha dito que meu viver é insano, pelo contrário,
Há me dado o suporte para que eu, por vezes em meio a monstros
Bem o sabe ele que o viés da sociedade não é questão do ser, porquanto ser,
Mas ser mais um, que seja, apenas, e que seria talvez até bom um dia
Poder tecer um carinho a mais no colo tão imenso da truculência!

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