Pela ventosa mesma da mucosa que não se furta
Fungando pelas beiradas, que este novo soma escorre
Posto não seja o gás de Huxley, não, seja o pó
Que por vezes é o cristal puro, outros a lâmpada de flúor mesclada...
Mas que a outros da indústria soma-se a grana, a aos mentores a regra.
Uma estrofe apenas não bastaria, quiçá em uma linha não se resolva nada
A não ser saber que aquele soma o uso do soma, e Huxley previra, profético,
Uma sociedade onde sentir-se bem é fazer o uso da substância, mas no livro
Da sua ficção o soma era permitido em lei, fazia parte do sistema
E, hoje, na contraparte da regra de outros que perfazem o ilegal
O gás que é pó, e é de diversos tipos, por vezes dá um ecstasy,
Mas, quase sempre, o soma moderno dá de transar por horas até esfolar os sexos...
Há o sêmen do soma impregnado, e há também grávidas que fazem uso do soma
Somando mais fetos nas fileiras daqueles que, muitos, nascem com defeito psicossomático,
Ou mesmo fisicamente defeituosos, e que o espírito teria a culpa de ser assim predestinado?
No ilícito vale tudo, que o soma se espalha somando geometricamente em escala
Posto aquela menina de doze anos pode ir já a uma festinha e lhe dão do soma erva
Que é o soma inicial, como um portal de apresentação ao comércio, ao que o coleguinha
Por vezes revela a beleza de ser portador de um amigão criminoso, já adulto
Que muitas vezes já tem somado com seus comparsas muitas mortes como garantia espúria!
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