A vida como ela é,
pressupõe quase uma grande artéria, um coração pleno, que sói
não elucubrar distantemente do que ponteie algo como a desumanidade,
os termos de coação, a insistência rancorosa do mal portar-se, por
ventura pela não aceitação de fatos irretorquíveis e inevitáveis
da história, que possui seus próprios quadrantes de infalibilidade.
A retórica de impingir o temor, como manifestação de se querer
demonstrar uma crítica ao comportamento, jactando-se de por quase
osmose relatar que algo de sofrimento particular – quase sempre
ensaiado em gavetas de corruptelas de caráter – pressupõe o
castigo da bondade imposta, o paradoxo de pensar na medicina como um
tipo de julgamento, corrompe o ser perante as instituições mais
plenas, pois traz o caos na esfera de uma questão da saúde mental,
por exemplo, com a sutileza de um rinoceronte solto na cidade!
Torna-se, para aquele que conhece mais profundamente a natureza
intrínseca, por prática diuturna, de um depoimento como uma casca
de ferida que renitentemente a si mesmo, diga-se, ao elemento x,
retirar como se o possível sangramento reavivasse a própria ferida
para fazer lembrar da cócega estimulante desse tipo de invectiva de
virulência, pois quanto mais a ferida é aberta, mais cedo pode
entrar efetivamente em processo infeccioso, o que tornará o próprio
depoente a contradição de desferir a si mesmo uma questão
irrisória da previsibilidade de um gesto febril e aparentemente
inofensivo, um dano causado a si mesmo…
Essas questões que
diferem da cita desumanidade também fazem parte de uma emancipação
da vida, pois encontram como que em uma fala aquela nuvem que
obscurece o sol, mas efetivamente não signifique que o dia não
esteja sem ele, pois o viés da mesma vida sente algo mais amplo na
existência de um astro que testemunha com seus bilhões de anos em
suas fases quiméricas de maior ou menor calor a possibilidade
inclusive de eras glaciais no planeta, onde os insetos e os homens
hibernam dentro de seu próprio não ser, o que pode vir a acontecer
dentro do pressuposto da anuência das vãs tentativas, do fraco
repertório da maldade que passa mais a nem o ser, do não ser mais
nada, porquanto apenas cartilhas passadistas já agora sem qualquer
função perfunctória.
Dito isso, é mister afirmar que a vida
emancipa em uma haste de grama, que cresce invisível sobre seu
tapete, em inúmeros jardins, e é cortada em cada qual no devido
tempo, mantendo a chama ou o sopro da mesma vida como algo que temos
que aceitar como condição inequívoca dos acertos e dos erros que
impetrem maiores observações, pois o próprio urubu sabe onde
encontrar seu alimento.
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