No planeta Terra, em termos de agrupamentos
humanos, que não são obviamente os únicos, há uma conceituação
quase de costura argumentativa, que dá o sinal de quase toda a
explicação da razão dos regimes nos países, que se chama a
palavra liberdade. A democracia passa a ser condição para isso,
ponto pacífico, que concordemos inicialmente com essa premissa. No
entanto, há uma outra palavra que define um ponto quiçá
fundamental igualmente na existência das entidades nacionais no
planeta, repetindo, em se tratando de formações humanas, que seria
a necessidade. Algumas nações democráticas, por exemplo, o são,
mas sentem uma necessidade atávica de paz, como o Congo, os países
mais pobres latino americanos e, em casos de extrema urgência
habilitadora, nações como os EUA que, enquanto país mais rico do
mundo, enfrenta necessidades amplas de recriar aparatos de segurança
interna que garantam menores índices de violência urbana, tráfico
de drogas, sequestro, máfias, estupros, e outras mazelas, o que nos
torna meio parecidos como um todo. Já nações como a China, sem
enfrentar problemas maiores de criminalidade tão explosiva, posto
controlada por uma superestrutura partidária, ainda carece de mais
liberdade em muitos aspectos, e todos, com relação às super
potências, carecem de poder respeitar as riquezas das nações em
desenvolvimento, e não envolvimentos maiores em guerras quentes ou
frias que só entorpecem mais e mais o cotidiano das existências já
tão populosas em nosso mundo… No viés mais concreto da palavra,
carecemos todos de mais humanismo, e tudo o que podemos fazer pelo
próximo em termos de bondade, que seja feito pelo próximo em termos
supranacionais, em termos territoriais, onde um simples jogo de GO e
sua lógica de supressão das liberdades, não vire mais uma
estratégia onde habilidosamente se tenta ensinar um raciocínio
abstrato de guerras de porcelana, pois quem começa acaba perdendo
suas peças iniciais, ou em seus meandros, o que dará no mesmo nó,
na mesma introdução à perda recorrente, avançando o humano por
encima da Natureza já esgotada, conferindo o horror de acompanharmos
uma espécie que tenta, no exemplo claro do Brasil, resolver as
questões do garimpo ilegal, enquanto organizações pagas e externas
atacam nossas forças, obviamente querendo manietar nossa paz e
transformar nosso país em um palco de guerras, um novo Vietname.
No
entanto, com o viés tecnológico de substrato global, há
possibilidades bem concretas de se mudar o panorama dramático que
vivemos em nossos países. É como se unisse-nos em um mesmo código,
onde as verdadeiras fronteiras seriam as culturais, fronteiras que se
mesclassem, que fossem motivo dessa mesma comunhão, onde na verdade
a geopolítica e as superestruturas de dominação arcaicas dessem
espaço para um tipo de espiritualidade que florescesse, aí sim, com
a participação tão importante de todas as espécies do planeta, em
especial atenção à fauna em processos de extinção e a flora que
está sendo exaurida por engenhosas minhocas de serras de metal, tão
nocivas quanto as piores pragas em nossas lavouras. Algumas máquinas
estão se comportando como grande insetos predadores, e sobre essa
realidade sistêmica é que precisamos da ingerência da inteligência
de sistemas internacional para freiar esse processo, antes que se dê
a quebra inversa dos mesmos sistemas atuantes no colapso da Natureza
e na extinção paulatina dos valores humanos, onde o que restará na
nossa própria existência serão os copuladores, movidos pelas
drogas, crime, álcool, riquezas exorbitantes, relações de poder e
outras modalidades mafiosas, de micro, pequeno, médio, grande e de
oligopolicamente gigantescas formas, onde as grandes taturanas
de metal, as carochas cuspidoras de fogo e, paulatinamente, os
palitos atômicos podem vir a ser moeda corrente na finalização de
bolsões reais de humanos, justamente nos locais onde a concentração
do bom senso exista de fato, o que conferirá um prejuízo sem
precedentes na história e ressurgimento de uma tirania sem
factualidade prévia, transformando-nos em criaturas sem alma, em
autômatos, gérmens de nossas ou de outrem, próprias programações
mentais ou de máquina.
A aproximação com o Oriente se torna
uma necessidade, pois nesses povos está, no seu próprio viés
industrialista civilizatório, a similaridade com povos ancestrais
amazônicos, por exemplo, na verdadeira comunhão contemplativa da
Natureza e o antagonismo do egoísmo excessivo na questão do
hedonismo, do prazer e do resultado acima de tudo. A solução
imediata seria ao menos o cessar fogo em duas guerras: a guerra
quente da Rússia versus Ucrânia e a guerra fria EUA versus China.
No Brasil, os trabalhos de repressão necessária aos mandantes
criminais e os exemplos daqueles lugares e cidades que já dão o seu
exemplo de harmonização de questões como a segurança pública e a
perseguição ao tráfico de armas, crianças, mulheres, dinheiro,
drogas, e etc. Se, em pequenas frações exemplares de nosso país a
coisa está dando certo, que se repita, como em uma doutrina de luz,
as mesmas iniciativas, e que a supracitada comunhão seja efetiva
para redimir e recriar a esperança, a fé e a espiritualidade,
tirando-a da crucifixão iminente. Que sejam muitos os homens como
Jesus, e que sejam muitas as mulheres como Maria, Verônica e Isabel,
ao menos nesse exemplo religioso que fale mais alto no espírito dos
povos correlatos e com destinação à bondade mais afeita e
transformadora no seio das sociedades do planeta como um todo!
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