No
vértice de uma vértebra reside o tom de uma colunata persa,
Que
traduz a uma palavra a esperança de nos consentirmos, quando
vemos
Que o quinhão que nos assola frente a um tempo quiçá
inumerável
Pode ser de outro tempo em que a superfície de
outros erráticos
Mostram o alcantilado noturno e incansável de
outros e ótimos versos.
É de se esperar alguma frase
outra que não seja aquela de marfim ouro
Em que se jorra da
África o próprio teor do massacre e da hipocrisia
O destino em
que os processos civilizatórios de outrem jorraram
Seus
tentaculares interesses em deflagrar a miséria por nosso
planeta!
Fantoches desatinados andam por seus folhetins de
marcas avulsas
Dentro de um suposto não envolvimento de uma das
oito ou nove
Em que não importa a hora, mas seu conteúdo
fabrica vassalos,
Repondo suseranos dentro do olhar silencioso
de nossa soberania
Na tão radicada pátria que é nosso país
que guarda o merecer
Do que sabemos não mereça, pois a
vertente de nossos aparentes gastos
Significa o procrastinar de
nossas verbas, deitando no chão o orçamento.
O meio
termo de outras propostas que venham de ocasião propícia, nua,
É
outra coluna que se ergue quando pela metade, mas possui valores
Que
entendem o que é ser brasileiro, como respeitaremos nossos povos
E
como a corda está mais tensionada será afrouxada até que das
seis
O violão de um artista campeiro não se perca em uma
lajota crua
De um condomínio fechado até os dentes, encerrado
em si mesma porta
Onde saberemos melhor por quantas anda a
democracia de outros capitais.
Assim de sabermos no debate
que cada pedra nos ergue e nos liga,
O amálgama de nossos
propósitos vêm de um realismo onde tudo e todos
Convergem para
a mesma alvenaria que se viu no relembrar de tempos
Quando o
navio emergia de todos os oceanos, a saber, cosmopolita,
Levando
no prumo de um pingente de ágata o seu marulho de estrelas.
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