Ao que se crie algo de semânticas de ofício
Reja-se
na ternura ao menos no coração
Internalizarmos a bondade sem
querermos
Oficializar palavras tiranas na doçura doce
De
intenção motora no verbo algo pensado ou,
Sem ressentir
problemas, crermos que a coragem
Seja a qualidade que deva
persistir, posto que o rio sereno
É de navegabilidade mais
imediata, quando de bom navegar…
A se caminhar,
caminhamos por vezes pelo mesmo lugar
E, no entanto, o cenário
desse filme que nada mais é do que
A ausência de ensaios, não
nos refira que sejamos
Mais por relações de empoderamento
afetivo
Mas, em relação ao todo, a tudo sejamos de um
sentimento nobre.
De nobreza por vezes expatriada na
história, de falcão que urge
Da importância da natureza em
sua prospecção predatória
Mas que – na isenção da crítica
cega – o homem não possui as asas
Que permitem os sentimentos
daquele caminhante tecer própria curva
Por ser ou se portar
apenas como um cavalheiro, em meio à brutalidade
Que emerge por
vezes em nichos santificados onde nem mesmo a bondade
Reflui a
cegueira daqueles que enxergam na pífia imitação da ave
Quando
acreditam na sua crença quase secular estarem por ofender
Àqueles
que têm por missão algo tão sagrado que não são vencidos
Pela
astúcia reversa na extrema e no entanto equivocada letra mal
pensada
Onde a comunhão passa a existir como em uma consagração
de todos
E, depois de terminado o tempo da obra, mal percebem os
pilotis
Que perfazem templos do espírito, a obra que jamais
pereceu entre os justos!
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