sexta-feira, 22 de julho de 2022

O AVESSO E O AMOR

 

Salta o vento na têmpora qual meia lua de carinho
Quando nos reviramos de amor pela mulher medonha amorosa
Que nos revele seu ser que é, qual pedra encontra a fatigada maldade
Daqueles que na sua falta de amor próprio, desfazem em si mesmo
A incongruência de um ódio de um danado em que Aqueronte resolve no ato.

Vertemos o juízo em si e para do per si, algo de tecnologia avulsa
E que, por tecnologia que seja, pensemos que podemos sim, fabricar uma peça
Quando sabemos cabalmente da engenharia e sua rica e geométrica forma,
A saber, que quem vos fala possui o pendão não do orgulho e, no entanto, do conhecer.

A peça em si, o lavor, um olhar que nos relembre a ternura de uma planta
Daquelas, a cuspir fogo de vitalidade, a ser o monstro que nasce de um filme 3D
Como a recriação de um Alien na vertente da ilusão, esta personagem fecunda
Que encanta a todos como em um toque de mágica, e faz com que se gaste
Com um brinquedo eletrônico a se alimentar uma cama quente made in china.

O engenho é grande, o engenho da arte é grande e jamais se sacrifique um homem
Qual não seja em que o juízo seja passageiro, como em um andar na calçada
Em que o diálogo dinâmico do comportar se revele não como um preconceito
Mas sim com o humor latente naquele, como estivermos encenando uma peça
Que não peca pelo casuísmo do hermetismo, mas transcendendo a própria arte
Nas vertentes que possam brotar no mano a mano entre a força e a poesia…

Não, que não há loucos que não o sejam, mas quais o forem sejam felizes
Enquanto a sua loucura seja respeitada como tal, e a lucidez venha de uma estrela
Que refulge no olhar libertário de um gesto, no giz da lousa, na fala de um professor,
No processual tributário, nas vestes de uma novela, no amor que seja e pos seja
O avesso de uma medalha posta no ombro, a alcunha regrada da epifania
O religioso circunscrito em suas frustrações, a vida que remonte um símbolo...

E a vida que seja da vida a uma vida a mais, devida a falta inerente do fim.

Que se recomece o fim, não haja ódios nem rancores, os totens são epígrafes
Que não se acertam por vezes, na taba eletrônica, e que os silvícolas possuam
A égide do encontro com as ferramentas, em que por semânticas outras
Possua-se o fator de um factual romance escrito por Balzac em flores de primavera!

Não que seja a voz de um perdão, não que queiramos perdoar a danação, isso é normal
Que o modo da ignorância transcenda por vezes o modo da bondade, mas realizar
Um foco em algo parecido com a guerra no mínimo é estrilar ao poder poderes maiores
Do que a conveniência lúdica de se estar bem na intimidade com uma rapariga.


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