Qual o lado de um qualquer homem ou mulher
Quando
se aproximam da vida de cada qual
O qual seja um destoar da
frequência a que nos caiba
O fluxo iminente de uma questão
vernácula
A que se poste um poste, em um posto
encapsulado…
Não que nos me encaixem o logo que já
falta
Na transposição quase quadriculada da vida
Em que
esta seja, em qualquer circunstância
Ao que não estejamos em
vieses de pátria sulista
E nem mais setentrional, pois a pátria
não existe
Qual não seja o estatuto formal de estabelecer
fronteiras.
Na chance de
estarmos na noite de nós mesmos
Quando o puro fenecer de uma
ostra seja a craca
Em um casco onde o marisco repentino revela
A
superfície tenebrosa e linda do olhar oceânico.
Quais
seriam as primaveras no olhar da aurora
Quando chega um barco
artilheiro sem munição
E o amor se reserva para que a grande
embarcação
Apenas ambiciona trazer mais gente devastada
Por
ocasião de crises que não se resolveriam sem o guarnecer.
Essas
dimensões solidárias quase continentais
Nos fazem preocupar os
ventos em nossos mastros
Nas procelas que jamais cometemos em
nossos refrões
Qual lua que equidista de um planeta antes
sobriamente azul
E que, agora, angustia a pátina de uma
reverberação de todo um fumo!
Qual não seja, o olhar de
ternura de uma mulher pode esconder uma serpente
Que fisga a
ingenuidade ferina de uma malícia de um homem que verte
Em sua
ciência de sedução o escrutinar de suas medalhas de robô
imberbe
O soturno pensamento infantil de entrar com o
instrumento na gruta morna…
E que se acolha a pétala
que se abre e por vezes engolfa, qual desenho iníquo
A mesma
serpente que traça nos esquadros da morte o ato quase disposto
Na
isca de um si mesmo, ou de mais um que sucumbe no tentar
Ser
efetivamente tentado pela conveniência atroz do preâmbulo da
drogadicção!
E esse frenesi serpentino surge, qual
Kundalini misterioso, nas páginas de pontos
Onde nem mesmo a
conclusão suspende os segredos da Terra
Mesmo que porventura em
solos calcinados possa a semente germinar inteira...
Nenhum comentário:
Postar um comentário