quarta-feira, 27 de julho de 2022

OK QUE A VIA SEJA VISTA A QUEM QUEIRA

 

Quanto de saber que um não saiba a mais
Do ter-se bebido aquele drinque no dia anterior
Qual não fosse, acordar na planura de seus rancores
Especialmente nas certezas atrasadas de séculos por detrás.

Não, que o divagar é amplo, irrestrito e nada duvidoso
Quando a certeza se alonga na outra face do caminho
Em que as rochas não se encontram na mesma posição
Apesar da ausência de navegação em seu exato perímetro.

Posto a vida ser mais do que simplesmente alocar
Uma pressuposição algo notívaga de longa marcha
Revisitando as gentes que treinam sem delongas
Quando por si se apercebem que a esteira é deveras curta.

Não que venhamos por nós, nas veredas do concreto
E nos mares de asfalto, quem dera, supostos, quase nus
A se ver que na vertente dos inocentes nada se criou mais
Do que a velha parábola dos jogos de war games, ludens homo!

A saber que não se saiba a linguística moderna e fria
Quanto da análise em que o velcro quase engatinha
Na verve de se estar com um metal de cascos
Em si acovardado quanto ao despertar de uma orgia!

Posto saber que trabalhemos mais, a saber, que ajamos
Na mesma e férrea crua interpretação do estigma
Em que a própria agressividade de um ser
Troca a face de sua maldade pela superfície da ternura.

E aí sim, remendamos os vértices oclusos de um caminho
Acertamos as geometrias espaciais, damos o ar por direito
Que não é direito não nos darmos os ares, posto os ventos
Estão sobre a superfície tênue de que o oposto não prossiga!

Que se saiba de escolhas e que se revisite a ocasião, pois
A querência de tenebrosas alianças por vezes arranham
A tessitura de um óleo de Rafael, mesmo feito reprodução
Nos átrios quase crus de uma vitória clássica e refeita...

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