sexta-feira, 29 de julho de 2022

ANOS DE PENEDIOS

 

O mote de prosseguir, qual trator na areia
De um deserto cáustico, qual rompante de uma craca de casco
Retrai a embarcação dos ventos, faz o capitão errar o rumo
Na incerteza de saber que solitariamente o barco erra ao léu
De um escape certeiro, qual não seja não pensar em nada
Que não seja a roca e o mar, da roca ao mar e da coalizão ao nada!

Qualidades de peixes marinhos se refletem na via dos desavisados
Quanto de saber que os rádios funcionam, que a eletricidade não falta
E que túrgida é a maré que se nos atravessa o viés dos comandos náuticos…

A federalização do escopo de uma retaliação iminente no convés
Retrai uma abertura dentro das longarinas de aço
Que vergam um pouco dentro de ondas oceânicas
Assim como um espírito que navega para outro continente
Ao saber que nem tudo que aparenta realidade é fato sobranceiro.

Aqui se saiba que não possuamos a vertente quase cáustica dos rumos
Quando a se pretender possa sermos a vereda mais nua de nossos sentimentos
Na acepção crua de se navegar em sobriedade, o que torna mais um em um ou dois.

Estamos com as velas cruas de nossas ânsias mais clássicas, as cartas do mar avessas
Quando digitalizamos os direcionamentos de nossas certezas, e a falta de rancores pia
Qual som de trino no alarme de um tipo de incêndio de escumas rebentando no viés.

É noite alta, e a capitania sucede próxima, desde que a gerência de tal recurso
Recupere a vida sem estarmos coerentemente situados em gênero e grau
Na vertente de mais um dia com relativa coerência no pensamento quase incauto.


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