sábado, 2 de julho de 2022

A CONDIÇÃO ENDÊMICA

 

Falar falácia não conduz
A que se prime do primeiro
Ao terceiro relator do escopo
Quanto de se redimir possa
A não arvorarmos plenipotência
Quanto a surgir blindada
A cortina de fogo que sobe a um cimo
Bem distante de uma tática quase nobre
Em que Maquiavel esqueceu seus costurares...

Saiba, filha da orfandade sábia mas nem tanto
Que o plantel do rumor incandescente
Floresce por baixo de um cenário rubro
Em que o poeta desfaz sua própria sombra
Por encoberta de sua quase insensatez
Em criticar a sua sobriedade
Quando a infâmia da falta de serenidade
Reveste no sonho a pátina dos tempos!

Nessa alfombra do mesmo consubstanciado material
A competência serena dos olhares da ira inquieta
Revela apenas a faísca que sobra nos seixos da aurora!

Quando remontamos um quadro quase competente
Revisitemos a incompetência histórica da pintura incompleta
Na estranha alquimia onde um que seja transforma pedras em guaches…

Quando a superfície do cristal de crisântemos maduros refazem a vida
A verdade não se substabeleça tanto de quanto que sejamos à vida mesma
De que sejamos a vida qualquer ramo de azaleias no alvor da primavera!

Quanto a se ver que a realidade não seja algo que se faça presente
Nas vertentes de um local em que a vida não nos ressinta de nada
Que a verve de um inocente capital não se venha a ver que não seja.
O pixel de um transmutador que não seja a vida tão plena que fosse

Na forma quase orgânica de um cordão nanotecnológico
Que fora a forma de um som onde não se encontra a vida que seja
Quando a vida se apresente na forma de homens que se encontram no viés.

A razão suprema não nos visse mais tanto do que se ter a vida no convés
Que se vê a vida na questão em que o mesmo véu que soletre o porquê
Faz a parte da vida que não seja tanto, o que se tome de qual seja a vida
Onde a parte outra que se veja no outro seja a parte da face de uma mulher.

Mas que isso não importe, posto no jargão de um quase jogo de cartas
A querência de ser sincero por vezes remonta no átimo de uma catraca
Onde um heliporto nos conduza a qualquer modo de uma mensagem
Onde resulte – seguramente – a vertente de outras páginas de um querer no véu do dia.

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