segunda-feira, 27 de setembro de 2021

PÁGINAS DO TEMPO

 

Temos um fator de relevo em nossas vidas
Que se apresenta por vezes em forma de tentação
De se tentar ser mais elucidativo
Quando queremos resolver certas equações
Em que o fator de relevo – este – seja o tempo
Oriental ou ocidental, nem que alcancemos a compreensão
De estarmos no oriente de nossa bússola mundial
Em direção ao ocidente de nossa cultura quase antiga
Quando comparada aos milênios de sabedoria
Que encontramos do outro lado na culta história…

Não, que não permitamos que algo de ruim nos rua
Como um ruído permanente de um pop sertanejo
Ainda faça parte quase como uma cárie necessária!

Não, nos redima a nossa pátria e seu Estado soberano
Quando pedimos a ajuda de muitos amigos e irmãos
Que no sol nascente vem a auxiliar na técnica,
Na ciência, na contemplação, de um Krsna que não se engana
Posto a Índia também ser pátria espiritual, não apenas o país
Que, em seu ecletismo pontua a negritude, os indígenas,
Os indigentes, os empresários, os médicos, os profissionais diversos
Na amplitude que nos reserva a própria reserva
Daqueles que lutam para manter uma ordem dentro do pressuposto
Da arte da cidadania, em que a democracia hasteia sua bandeira!

Nada de verdades relativas, nada de retrocessos do abismo
Não, de não pertencermos a uma relatividade da questão
Onde, um país como os EUA retrocede em seu congresso
Quanto de uma invasão planejada pela insanidade
Revelando ao mundo que pode haver punitividade
Até mesmo no modal em que se encontra nosso país
Quanto das frentes que trabalham como todos os cidadãos…

Reserva-se a memória de uma visão algo claustrofóbica
Naquele pensar em que a serenidade por vezes se esvai
Quando mais dela precisamos, sob diversas modalidades
Da pressão quase congênita de uma mentalidade coletiva
Próxima da insanidade em sua letargia de beber bem.

São muitas as atitudes criminosas que às vezes tecemos
Similaridade com outros grandes países
Que aventam miséria e participação de imensas concentrações
Das riquezas em nome da exclusão das populações mais vulneráveis
Posto não ser fácil cumprir uma jornada de trabalho vivendo em favela.

Haja vista sabermos das distâncias e inquietações de uma solidão
Em que as letras nos transformam em cientistas circunflexos
Do idioma pátrio, do idioma estrangeiro, da ciência em se comunicar
Em verdades que se revelam como uma em cada sítio e em cada palavra.

A nos comunicarmos cada vez mais, assim rezam as cartilhas
De pontuarmos a solidariedade àqueles que sofrem,
Pois no íntimo, soldados, sabemos que a carestia assola
Todos os sistemas em que nos situamos, em cada posição,
Em cada ato nada singelo de romper justas amarras
Quando nestes atos singelos vemos romper outros cordões
Que se aproximariam da bondade e generosidade humana
Posto que possui a arma não deve permitir a um civil
Portar sem o preparo de autoridade necessário
Onde um gole a mais pode significar e caracterizar
Um óbito pandêmico em que se pode tornar o homicídio.

Um, abaixo do outro, dentro da hierarquia pode ensinar
Ao mais alto coisas de flexibilização da democracia
Em que esse ensinamento nos refaça nossas relações
Quando a sabedoria se faz necessária para distinguir
As fronteiras de nossos limites, onde um espaço não pode
Invadir o outro com a truculência de se revelar a ignorância
Daqueles que usam o Poder para estabelecer dividendos
Por encima de muitos que por hora comem ossos.


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