A
sobriedade de nossos pensares
Remonta um século que há na
vida
Quando a solução possa ser dura
Mas que, na verdade,
é apenas sóbria…
Nas vertentes de uma poesia
íntegra
Sejamos limpos no proceder
Quanto de uma esfera de
um simples
Passa ser o quadro reflexo da ilusão.
Nos
esperem os cantos alcatifados,
Nos esperem os lados da
moeda,
Que se jactam de serem mais fortes
Do que aquilo que
não se lembram mais.
Em uma verdade reativa e perene
Os
mundos giram em uma única órbita
A quanto de se dizer da
função escusa
Em uma verve que não diz mais nada!
Essa
ausência temporária é um fato
Que nos remeta a uma
realidade
Onde o remédio talvez tenha um sentido
Maior do
que sua ingestão pura e simples…
Esses remediares que
salvam no albor
De medicinas escorreitas, há que saber
Que
curam a própria loucura
E ensinam ao não se intoxicar mais.
A
psiquiatria remonta histórias
Da luta humana ao estigma
presente
Naqueles que sofrem padecendo
De uma quase
corrente que os verte ao nada.
Esse nada pode ser um
princípio de cura
Quando revisitada é a questão da saúde
Em
que, paulatinamente, a consciência
Volte a aflorar muito mais
fortalecida!
Passando ao grande prisma da compreensão
A
poesia volta mais forte, intocada
Por quaisquer sistemas de
latitudes incertas
Quando se perceba nela – justo – a
sobriedade.
E, quando menos se espera, subentende-se
Uma
economia onde a lição da vida
Se torna necessária e
premente
Ao menos para se compreender o numeral.
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