Em uma boa e coerente plataforma espiritual
acontece um fenômeno que permite, na prática, o trabalho
irmanado com a devoção, sem ausentar o diálogo entre objetos
físicos e o animismo da função criativa, mesmo que o trabalho seja
o mero componente do martelo da obra, ou a proficiência da
engenharia, ou mesmo a dedicação da medicina… Mas aqui se refere
a questão dos trabalhos onde as necessidades fundamentais não são
atendidas, com ganhos não correspondentes ao esforço e a
concentração de renda agigantada nas mãos de homens cuja vida não
corresponde a uma imagem da realidade que cambiasse a caminhos
outros.
Parece-nos que a vertente da religiosidade requer a
disciplina da lembrança, como um transe onde se plasma a matéria
pensando com o foco no espírito. Isso em sânscrito se chama
Samadhi. Esse modo contemplativo dentro do escopo da memória,
para aqueles que não a possuam mais razoavelmente consertemos com o
santo nome: Krsna, apenas isso, lembrar desse nome e pronto. Pode-se
pensar no maha mantra sempre, sabendo sempre que uma vida em
sacrifício é um tipo de luta conosco mesmos para que a situação
material melhore, e isso também é um busca em devoção, quando o
propósito remonte a justiça social como goal (em bom inglês)
ou simplesmente: meta. O diálogo citado acima compreende que, mesmo
que uma vida sacrificada seja injusta, partir para a criminalidade
pode tornar a vida muito pior, na questão da ordem merecidamente
àqueles que são honestos. Essa é uma das razões transformadoras
da realidade de nossos irmãos de pátria, e só assim realmente que
as coisas mudam. No entanto, sufocar o trabalho com arrochos
salariais de toda a ordem, e que isso faça os homens seguirem se
aproximando da mentira e da farsa, esse continente quase abstrato, mas que
compreende uma face apenas significa a dissenção dos valores corrompidos.
domingo, 12 de setembro de 2021
O SERVIÇO EM DEVOÇÃO
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