domingo, 12 de setembro de 2021

O SERVIÇO EM DEVOÇÃO


         Em uma boa e coerente plataforma espiritual acontece um fenômeno que permite, na prática, o trabalho irmanado com a devoção, sem ausentar o diálogo entre objetos físicos e o animismo da função criativa, mesmo que o trabalho seja o mero componente do martelo da obra, ou a proficiência da engenharia, ou mesmo a dedicação da medicina… Mas aqui se refere a questão dos trabalhos onde as necessidades fundamentais não são atendidas, com ganhos não correspondentes ao esforço e a concentração de renda agigantada nas mãos de homens cuja vida não corresponde a uma imagem da realidade que cambiasse a caminhos outros.
         Parece-nos que a vertente da religiosidade requer a disciplina da lembrança, como um transe onde se plasma a matéria pensando com o foco no espírito. Isso em sânscrito se chama Samadhi. Esse modo contemplativo dentro do escopo da memória, para aqueles que não a possuam mais razoavelmente consertemos com o santo nome: Krsna, apenas isso, lembrar desse nome e pronto. Pode-se pensar no maha mantra sempre, sabendo sempre que uma vida em sacrifício é um tipo de luta conosco mesmos para que a situação material melhore, e isso também é um busca em devoção, quando o propósito remonte a justiça social como goal (em bom inglês) ou simplesmente: meta. O diálogo citado acima compreende que, mesmo que uma vida sacrificada seja injusta, partir para a criminalidade pode tornar a vida muito pior, na questão da ordem merecidamente àqueles que são honestos. Essa é uma das razões transformadoras da realidade de nossos irmãos de pátria, e só assim realmente que as coisas mudam. No entanto, sufocar o trabalho com arrochos salariais de toda a ordem, e que isso faça os homens seguirem se aproximando da mentira e da farsa, esse continente quase abstrato, mas que compreende uma face apenas significa a dissenção dos valores corrompidos.

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