Cedo é o tempo de uma
catástrofe
Quando inibimos o próprio rumor
De termos
afogado de furores as nossas casas
Com as possibilidades do
naufrágio…
Tarde é o tempo que não queremos
Nos
alicerces de nossa pouca compreensão
A saber, que nunca
esqueceremos um perfil
De gentes da parafernália da maldade
Que
transudam ódios pelos poros.
Em uma verdade recorrente
É
escorreito o modo de se sentir
Aplainado na consciência
Daquilo
que sequer sabemos
Na luta e lida diárias de como
proceder.
Uma pílula ao menos seja um conforto
Que
nos carregue a certa normalidade
Ao que nos ensine a medicina
das alturas
Nas correntezas de uma hecatombe quase merecida!
No
selvático merecimento de uma ocasião
Verteremos as verdades em
panos quentes
Que nos auxiliem nas dores e concussões
Que
porventura perdemos pelos rincões das ruas.
Em uma pátria
resfolegante, os erros não são nossos
E, no entanto,
claudicamos com os nossos óbices
Que vertemos na não ação do
nada, no nada a se dizer
Nem quando compactuamos com o não
diálogo.
Nos inumeráveis dias de nossas existências
Não
podemos pactuar com uma existência falsificada
Dentro de um
parâmetro sutil e encomendado
Com o que não percebemos sequer
nos mundos sutis..
E,
quando o cabo do teclado começa a fraquejar
E temos, por um
enquanto, a guardar a força técnica
Vemos a própria vertente
de alguns recursos
Como a última alternativa lógica de um
feriadão.
Com a companhia de um Rock, vertemos a
viagem
De uma modalidade algo lúcida de boa música
Relembrando
que já fomos algo rebeldes
E que agora, perto da velhice, nos
resta um certo descanso.
Mas muitos anos nos esperam na
vanguarda
E outros pivetes nos acobertam na retaguarda
Quando,
plenos flancos nos acobertam nas esquinas
De nossos passos
ligeiros pelos amanheceres das ruas.
E, quando isso
acontece, acontecem vários pressupostos
Naquilo de se
diferenciar medidas parecidas com outras
Peremptórias na flauta
de Tull, nas paradas militares
Que – se não houveram – fora
apenas a manifestação
Das modalidades dos canhões que fizeram
uma festa!
Nos albores da democracia subsistimos
sempre
Apesar de alguns agentes suspeitos
Tentarem realocar
as mentes arejadas para um outro lado...
Que
não pertencem ao pertencido, loucos por uma chuva
Que não
chega em boa hora, posto dissolve a multidão.
E, posto
que o cabo do meu teclado não alcance o significado
Passo o
sapato onde não devo, e declaro finalmente que a intempérie
Dos
nossos tempos pode significar
Um clarividente termo em que a
tecnologia se torna complexa!
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