Tantas são as palavras de caráter quase
emergencial
Que, ao empreendermos o universo da poética,
Não
nos esqueçamos de uma trilogia das forças criativas
Que são a
serenidade espiritual, a tolerância com os erros
E a profícua
peculiaridade da vertente inumerável do calor humano!
Um
nobre sentimento em toda a sua amplitude,
Uma faixa que não
encubra os sentimentos
Quando – por merecimento – por vezes
não nos cause
A decepção tamanha de nossos passíveis
erros
Nas questões mais lógicas do bem portar-se.
Essas
questões que trazem inquietudes em nossas vidas
Porquanto rezam
um louvor à existência,
Denotam o paradigma que nos traz a
sobriedade
Como fator inerente às coisas que acaloram nossos
colos
De forma tal ao que se sinta aflorar a
sinceridade!
Empreender humanismo às gentes seja ao menos
um ato
Da compreensão de resiliência que atravesse um fato ou
outro
Mesmo quando confundimos o flamular de uma bandeira com
passos na rua
Porquanto que se saiba que na verdade seu
proprietário não seja sempre
O dono de suas lindas cores, o
que ocorre com a mais variada presença…
Quiçá
soubéssemos que as bandeiras são como recortes e flâmulas,
São
luzes que se ouvem, são estrelas a mais agregadas, são por
vezes
Algo tontas quando o vento as sacode, e mais trigueiras
quando
Descansam mais tempo fora dos mastros que as libertam
De
seu cansaço em estranho diálogo: estrondoso, crepitante!
Desse
porém de uma batalha de 24 horas na sobriedade
Vem um sentir
solene, solerte e nada insosso
Quando realocamos nossos
calcanhares firmes em nossa vereda
E pensamos nada saber mesmo
quando sabemos ser limitante
O mesmo irmão que deixamos cair
embriagado sobre a avenida.
Resta saber de nossa caminhada
ao longo das mesmas contendas
Em que por vezes inocentemente
caímos de chofre
Quando – ao menor sinal de descontentamento
– vemos mais uma luz
Em um túnel soberbamente longo, posta
ser apenas uma luz lateral
Que nos dá o apoio necessário a que
pensemos ser uma luz real.
Não, que o túnel na noite é
escuro como as escamas do tatu de metal
Que quando o constrói
relega as coisas no contentamento
De mais empreitadas regidas a
um vinho avinagrado
Ou uma cachaça de plástico que não nos
nega o fogo
Mas renega a lucidez de estarmos com a coragem a
tiracolos.
Medram alguns medos que não são palpáveis,
medram pedras no caminho
Que não parecem totalmente enlutadas
pela razão, mas que retiram do chumbo
Um farto material de
inibições correntes e que caminha por disparos
De alcances
relativos, mas com a proficiência dronática
Em que o
neologismo sirva para sabermos lidar com o poder…
Mas
que os grandes ou colossais empreendimentos humanos
São tão
grandes ou tão pequenos que a sua distância é quase
oceânica
Quanto a saber que na verdade o oceânico é
volumétrico
E não uma mera gradação de régua, ou
dimensionamento bidimensional
Como na técnica de uma mensuração
de um gráfico corrente e institucionalizado.
Nessa escala
da incompreensão de medições equivocadas pertençamos
À
estabilização de moedas que não nos confrontem com outras muito
fortes
Em que a fragilização da economia se reflete na
obsolescência de recursos
Que deveriam ser aproveitados em
lugares comuns mais arejados
E que, por mais que desejemos, não
requisitamos meios para tanto!
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