Sequer
será uma poesia infundada quanto menos espera dos acertos
Ou
dos erros eventuais que possam acometer algum discurso,
Mesmo
que este esteja acometido dos piores óbices
Que reiterem a
mesma plataforma dos excluídos.
Não, que não nos
requeiram uma frase maior
Além daquelas que requeiramos no
convívio
Algo silencioso nas plataformas do sentir
Ao que
– convenhamos – não será um acordo
O que esperamos dos
façanhudos de litígios…
Estes todos os homens e suas
consortes
Que nublam a visão equiparante na vez
E na voz
de um ente maior que seja o tom
Mas que na vinha de um mesmo
acorde
Não nos ressintamos do viés da poesia!
As
vezes de nenhum descarte que seja a vez
De nada o que
acrescentar na palavra proferida
Que, na verdade, consola o
litigado de viés profundo
Sem sabermos exatamente onde
depositar a esperança!
Ao sabermos o que vamos encontrar
na veia poética
Não se funda uma estrutura maior do que a
simples compreensão
Naquilo que esperamos faça-nos sentido ao
menos
Do que uma fundação equivocada, onde caibros não
encontrem função.
Datiloscópica é a função de todas
as equações ligeiras,
Quando, por motivação algo de manias
equivocadas
As sociedades vergam seus ferros e seu concreto
Em
estranhas tensões onde a latitude dos sentidos vibra.
Na
mensuração de uma plataforma de um ideário
Pode ser que se
entenda melhor o ser de cada qual
Quanto o ser de um ser
coletivo, a se perceber,
Encaminha um significado em uma própria
semântica.
De uma poesia sem fundamento muito cabal
Se
extrai um novelo difícil de resolver
Mas que, em cada linha da
dissolução
Encontra-se a métrica e o rumo certo para a
solução
De um enigma de certa forma dogmático
Mas que
aponta para um ermo necessário
Onde a nossa solidão se
encontra com nossa razão!
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