Uma história qualquer
merece um destaque que não se reverta em falsa especulação, ou uma
simples artimanha imaginativa, como vemos em produções de
entretenimento por vezes gigantescas. Por enquanto não se sabe ao
menos em que proporção esses fatores nos alteram, como se sabe –
sim – que um concerto de música erudita merece um respeito maior
por não ser imaginativo, porém conclusivo, pois recebe da história
uma peça musical obra de um músico que sabe a sintaxe, por vezes
como quase ninguém, da música e suas nuances
extraordinárias!
Seria bom se soubéssemos dos registros em
toda a sua particularidade, seu modo, sua personalidade, coisa que –
em toda sua extensão – revela à civilização as marcas de fatos
incontestáveis dentro da única Verdade necessária e evidenciada
pelas circunstâncias. Essa Verdade excessivamente pragmática, de
teoria redonda e exata, disto que precisamos para viver dentro do
escopo de dificuldades por vezes grandes por demais. Como quando
abandonamos um hábito crucial, de décadas ou de quase toda a vida:
não salutar como sempre devemos ter, mas que, quando dispensado
causa diversos óbices em nossas existências, como uma aparente
suspensão de nossos direitos, estes que a Constituição nos traz já
escritos desde 1988… Pois sim, uma constituição do Brasil, nossos
próprios processos civilizatórios, nem que para tornar a nossa vida
mais sólida não rompamos com os vergalhões de nossas colunas, já
“suficientemente” oxidados em certas partes.
Esta parte algo
avariada são os erros de registro aparente que deixamos a serem
esclarecidos em nossas vanguardas, em nossas retaguardas. Assim como
o próprio registro do dia a dia de quem sofre com uma carestia
internacional, mas não se importa pois está focado em algo que
sublima problemas de certas ordens duras e complexas, a vida de todos
os seres navega independentemente dessas carestias, de qualquer modo.
Tentemos conhecer o “outro” como uma parte de nós mesmos, desde
já, pois alguma partícula orgânica temos em comunhão com o todo,
e essa parte pode ser o Espírito Santo, presente em todos os seres
do planeta!
É a partir de um instante que nos traz insights
de nós mesmos, que fornecemos ao que vira vento na proa de uma
embarcação o mar silencioso que atravessa os lugares mais remotos
da imensidão e que redime um mau pensamento no sentido que perfaz
culturalmente as regiões mais obtusas dos seres pensantes que somos,
justo porque não temos a certeza de sermos superiores, de um tempo
para cá. Posto estarmos envenenando de tal forma a Natureza que
parece que nossos esforços em mantê-la coerentemente sempre vão bater de frente com as diretrizes e projetos de espoliação,
exploração e destruição dos nossos patrimônios mais importantes,
com a fauna e a flora do mundo: igualmente as águas e seus
mananciais… Pensando sinceramente, dá a impressão de que as
grandes potências mundiais estão mais preocupadas com a exploração
de riquezas nos países do terceiro mundo do que preservar todo o
“mundo”.
Nesse viés, algo de corte transversal em nosso
intelecto, estaremos a pensar que será melhor elucidar a Verdade
supracitada do que pensarmos que tudo investe contra nós de modo a
sentirmos as causas de um sofrimento, mas verazmente não nos
apercebemos que muito do que sofremos vem da relação predatória
que temos com a Natureza, e milhares são os homens que vivem e
desfrutam de sua devastação: incontinente, inglória e egotista. A
partir do momento em que formos realmente duros com relação a essa
leviandade, passamos a agir de acordo com a vida. Será através de
uma consciência majorada que estabelecemos padrões melhores de
aceitação de um resgate de todos os nossos patrimônios, sejam eles
naturais ou históricos, já que estamos ingressando no novo milênio.
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