Emendamos o encaixe de nossas próprias
peças
Quando o que queremos é subtrair diferenças
Neste
moto-contínuo sem tirar nem por
Na vital querência dos saberes
em andamento!
O encaixe resta, inteligente, macho e fêmea
dos dizeres
Qual peça que não falha, qual dito que não queremos
Mas que
na emenda nos dite a regra do se fechar
A peça que queremos
ver completa, a mais, fechada…
Uma via a mais: solapada
no distanciamento,
Regrada a mais não poder, distanciada no em
si e por si,
Regulada no entroncamento das cauções
indeléveis
Revela um não encaixe, uma não protuberância da
peça.
A saber que convenhamos que as peças sejam
azeitadas
No furor da certidão premente, no que o próprio
teclado
Possa faltar emperrando as teclas, obscurecendo a
forma
De uma poesia que se pretende ainda forte e
sinérgica…
De se fazer emergir das teclas um ditado nu
e cru
Emergirão outras palavras ressoando como planos
Dentro
de renitentes palácios, como fronteiras inóspitas
Onde
guarnecemos de furor os nossos vaticínios.
A saber que
quando cremos em nossa situação
Soletraremos as sílabas de
nossos sonhos ao relento
No imaginar sereno de nossas vezes sem
faltas
Ou no refulgir maravilhoso de nossos pensamentos.
Ao
pensar em um átimo de segundo,
Ao desatar um nó que seja, no
descompasso,
Veremos um mundo se encaixar solene
Quando
somos aqueles que fazem falta!
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