quarta-feira, 14 de julho de 2021

O LAÇO E O NÓ

 

           Desmembramos verdades mal anunciadas em todos os seus vértices, qual um paradigma de conexões variadas onde não sabemos o que ata-nos como nós, e o que é o laço que nos engana, na mesma maneira dos antigos povos da humanidade. A mesma onda que encerra em sua arrebentação um amálgama que não retroceda com o tempo e vista de memórias a própria encomenda das estações e do clima! Isso, de qualquer modo a querência de sermos seres particulares: partículas no infinito… Afora isso é redundância termos nossas vozes sufocadas por outros amálgamas das circunstâncias. A questão não é o reducionismo nem a especiação como desculpa dos erros das humanidades. Tudo vai mais além do que isso, no que relembremos que as guerras abrem outras feridas e, na tentativa de uma paz liberal, vemos a Natureza ser maltratada como deve ter sido quase todo o tempo. A extração das riquezas segue uma cartilha voraz, com investimentos que compactuam com os lucros e a ganância. A partir desse ponto podemos partir de um pressuposto que não nos nuble a consciência, e façamos a coisa certa, como ferro, ouro ou qualquer mineral. E da extração vegetal tenhamos a atenção redobrada para fazer da selva um porto seguro de uma colheita inteligente e respeitosa à mesma Natureza supracitada. Nessa questão crucial estabelecer um idílio com os outros seres, sejam de quaisquer reinos, é de vital importância para não retrocedermos nos retoques necessários e profundamente úteis para que, em nossas rotinas, saibamos como nos portar frente a frente com obstáculos que impedem algumas nossas atitudes boas e afins.

          Entrementes, resguardemos a nossa coragem para agir em consonância com a galhardia daqueles que se entontecem ao menor vestígio de uma lógica pura e simples na aquisição de algo que realmente nos relembre uma ponte que seja, uma ordem ordeira, uma paz essencial. Mesmo no signo da luta, a paz que recrudesce um bom controlo de uma questão de dormirmos um sono algo mais garantido, de uma vertente que nos mostre a Verdade em si e por si, nem que para isso, dentro da paz interior, tivermos que demonstrar toda a nossa luta por melhores caminhos, sem compulsoriamente termos que demonstrar mais coragem do que o estritamente cabal. Desconhecemos o mesmo limite de uma coragem que não nos abata no falso pensar, pois o arrimo de uma estreiteza de pensamento não significa que estamos aptos ou convenientemente sitos em uma segurança ou confiança exemplar. Nesse simples requisito nos vem à memória o demorado parecer em que a justiça nos conceda a glória da imparcialidade, ou que nos venham as memórias da hora em que esperamos a mesma e justa glória.

          A partir do momento em que esperamos os sinais da boa conduta, podemos quitar com a responsabilidade de outras partes, no que se diz, do bem portar-se. É isso que nos torna importantes, à revelia de qualquer mal estar de outras partes, no propósito de exemplarmente nos darmos bem com todos os nossos pares, na vertente de que nem um nó assoberba o nosso espírito e que nem um laço esteja no solo para fisgar inocentes… Estaremos de rompante sem a soberba dos angustiados, pois não pode ser através desse sentimento que podemos atravessar o oceano material, pondo nossa fé à prova, nem que a sustentemos durante todas as décadas difíceis de nossas vidas.

          A cada dificuldade parece que temos nós a desatar, e a cada empecilho, por vezes o laço se nos prende, assim de se prever que nem tudo é fácil na emancipação de um quebra-cabeça que nos mostre o lado das respostas, e nem todo o dadinho joga na sorte, posto na vértebra conjunta de um organismo sólido estão as nossas reservas e as nossas forças.

        Por essas razões estancamos a vazão de nossos temperamentos e reiteramos a importância da boa lógica, pois será através dessa assertiva que denominamos a própria palavra ação! Sobre algum impasse que nos sobrescreva, temos uma premissa incontestável que significa a própria luz do Sol, em seu participativo modo de clareza e certeza assim como a Lua, em seus laivos de grandeza a apontar na noite a imensidão das marés…

       Assim posto a frequente mão do poeta deixa resvalar palavras ou letras mal colocadas, mas a própria mão, em sua culpabilidade conserta a frase e a deixa livre para qualquer interpretação, mesmo que uma ou outra tragam inequívocas estações ou posições duvidosas… Esse definitivamente é o território da arte, não reverte nem reverbera o que é inequívoco.


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