quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O CANTO QUE NÃO SE CANTA SÓ


Almas naveguem pelo sol quase escandinavo
Quanto de mares do Norte sabermos do frio que se torna quente
Na acepção do conhecimento de outras realidades
Quanto não se tornasse meramente uma realidade pungente ou continental...

Dos calores anunciados nos trópico, ah, as gente, solfejando rimas inexistentes
Enquanto em lutas perenes a questão passa pelo viés da raça
Qual não fosse, um amigo negro que muda de lugar, e passa a frequentar a comunidade.

Não que não houvesse tentativas de diásporas ocultas, não que o verbo fosse permanente
Mas seríamos aqueles que tentariam outras vezes o viés de tempos tão remotos
Que a impermanência de líquidos amores desse aval às teses derrotistas?

Porventura nas alas de um hospital se soubesse de mais realidades
Do que aquelas consubstanciadas na atitude reflexa do que seria mais nobre ao espírito
Do que verter noites consonantes a fim de pilhar afetos, ou mesmo substâncias que subtraem nossas vidas...

O Canto que se nos cante mais afinado com saberes de lucidez, o menino que larga a escola mas retorna depois
Vendo que na vertente de outros dias a opinião daquele outro, seu irmão, os caminhos do morro
Indicam que por vezes, se não for um bom player, estará fora da jogada, como um cidadão sem time
Ou na anuência do que seria tido como prazer a invectiva quase farisaica de um simples K qualquer.



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