sábado, 30 de novembro de 2024

O OSSO NÃO SE RÓI À TOA


Quando o carro passa, outro carro por eles sabemos que um dia
Ou no outro exato instante, que porventura não marcamos,
Posto nem sempre ser Uber, marcamos, na hora em que veio uma bicicleta
E um cão com seu osso, a isso a gente não sentiu que estava presente...

Pois sim, o osso, quiçá de porco ou de boi, ah, um pedaço de costela
E, quem saberia dizer ao certo, será que comeu a carne, o cão?

Não há porque pensar muito sobre a questão de um cão e seus ossos
Posto mais do que tudo o que queremos porventura é estar mais felizes
Com a presença do que não é presente, como um carro que olha uma placa
E não sabe que, por dentro do osso do cão, reside algo que não vemos
E que só saberemos quando deixarmos de pensar nisso e formos almoçar...

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