Olho para a capa do livro onde está a
foto de Lacan
E te vejo, arguto, a mão algo que se esteja em
riste
E tu impressionas, tanto que esqueço uma cartela de um analgésico sobre
teus olhos
Mas não que a dor me perseguisse, quiçá outras
lembranças de outra medicina
Posto seres perscrutador, e sempre
te carregarei como uma boa introdução acadêmica
Já que, na
abstração dos estudos, vou conseguindo passo a passo compreender a
Natureza das minhas concepções do imo
E a realização do ser
enquanto paradigma onde o mesmo tempo de ter ver agora na capa,
Onde
já deixei os meus óculos sobre o teu olhar, óh ciência sem tempo
nem lugar
Me encontra em uma noite, já mais refeito, onde em um
grupo amoroso
Sequer saberia que muitos porventura sofreriam no
decorrer de um fim de noite
Onde, agora na manhã, vejo apenas a
sua mão, e essa mão contribuíra enormemente no pensamento sólido
de um grande analista que, apesar do seu inusitado pensamento, sempre se julgou freudiano...
domingo, 15 de setembro de 2024
O OLHAR DO LIVRO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário