domingo, 15 de setembro de 2024

DO QUE REFLETE AO REFLEXIVO


Se a árvore não fosse tão silenciosa a ponto dos pingos não a tocarem
Quanto de chuvas que igualmente silenciam as sílabas de suas folhas,
Melhor seria não saber do inocente que não toca o verticilo
Quanto de pétalas serenas se encontrem do outro lado no entanto…

A uma música quase hispânica, no farnel dos desavisos
Qual, seria uma pretensão idiossincrática de arrebóis de montantes
Quanto do desmerecer possa, um sacerdote dos milagres ao toque dos sopros de hálitos de rancor
Verteria mais um capítulo bíblico na sabedoria de um povoado, a saber, que as chagas de quem sofre não são esquecidas…

A Paco de Lucia “entre dos águas”, quem sabe, a memória não naufraga, quando antes a ternura se pegava, era mais além do amálgama de sílica
Sem no entanto não nos conformarmos que tenha que ser assim, amizades dos contratos,
Planos infinitos do não ter fim, metástase inquieta dos desavisos
Ou o tempo que deixa o naufrágio acontecer pela espera decantada de um nada ao “clic” de Manara...

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