Nas ruas, quem sabe Dublin, aquele de Joyce, o livro, e o livro e o livro
Outro, aqueles, outros, quem sabe, o que seria de Ulisses do Homero!
Não se pretenderia a inferência lógica no caminhar do herói
Se não fossem mais pretendidos que os seixos em seus pés de anta
Não predizessem, mas o poeta sequer sabe se são ou com cascos
Ou a simples carne de um homem, qual, quiçá um anti herói macunaímico.
Pois que seja o pastiche, a felicidade dos dedos em se digitar uma peça
Que não seja a placa de circuitos vista de manhã, mas a arquitetura de Dublin...
Uma paráfrase metonímica, uma acepção ortodoxa na Rússia, uma questão de um laço
Que conforme uma programação alterna, um circuito fechado de TVs e suas séries
Ou um simples vigia noturno em sua solidão simples de vigiar a segurança de um cliente!
Ou o trabalho do escritor, quem fosse acompanhar o escritor, qual não fora uma mulher
A sua Helena, destarte, mais forte de alma do que o herói, não fora esta não seria alguma
Que de muitos desamores, a consciência da demência do próximo arguto desfaria o amor
Como quem houvera na Califórnia de Steinbeck nas vinhas da ira que tanto inflama a literatura: descascando laranjas!
Na questão própria e presencial, quem dera, agora estar com alguém tem nome
E que não seja propriamente, pois o filtro dos relacionamentos passa pelo box eletrônico...
E Ulisses segue, o humor em tecer e coordenar empresas que aprende com a técnica
E os sistemas quase de um habitat sutil de ferroadas de muitos insetos grandes
Que intentem por vezes, agora um sinal mais raro, e que antes o louco era sano
Dentro de um coletivo do Capitólio, alçada federal, que nem o research federal bureau
Poderia arcar com os prejuízos de uma grande nação que lê a obra de Duchamp
Verteria no propósito da contemporaneidade suas próprias fagulhas.
E assim, por vezes parando, por vezes andando, por vezes manejando, tecemos
O coração macunaímico, a capoeira, os estilos do chi, as vestes morenas e guerreiras,
O azul da Itália, o panorama químico da ciência médica, os males psicomotores,
Os farnéis de tarefas variadas, o cunho da mostarda amarela no pão, ou um mero ser do nada.
Quem sabe seríamos, mas os confucionistas não mediriam razões primeiras
Quais não fossem outrora os outros caminhos, mas que zero e um seriam as premissas
Quiçá mais válidas do sem tempo que não verse tanto quanto de ser mais do que algo
Que perfizesse a ideia de que uma lacuna de mercado seria mais do que suficiente
Para esclarecer dúvidas numéricas onde o quilate da fração talvez nublasse o ouro!
E Ulisses segue, navegando em seu pensamento, não de tergiversar a aurora,
Mas simplesmente de fazer amor com letras, no tato sutil e terno de seus dedos.
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