quarta-feira, 31 de maio de 2023

DO LUDENS AO HOMO


Óh amigo Huizinga, morreste cedo
Quando pensaste quase tudo, ao que o jogo não permitiu
Que fosses, qual outro perpétuo enquanto Gramsci
Outrora, qual, não escutaram ao jogo que te escutam agora
Quando antes da guitarra de Paco nem Franco sobrevive
Naquilo que criara los cuervos que te comerán tus ojos!

Não, que criastes uma obra, o homem que joga
Na vida que surge, na medida exata, que seja a vida mesma
Quando a ciência do obus não permita que se extinga a última nação extinta...

Por ser, ao que os da Gestapo sê-lo queriam livre
Na casa de um irmão, a escrever, livremente na caverna de um dragão
Que não passa de uma boca de fogão que crepita um arroz
A ver que Chi Mihn surge com a sanha de se prosseguir agora vivo
Na sabedoria em que inflete apenas o Lênin que de nada saberia
Quando na verdade Huizinga, que foras tantos que ensinara um simples poeta...


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