Quando o laivo poético surge na
aurora
A bacante sente a presença da ilusão como companhia
Ao
sabermos que a vida não possui viés da ausência
Principalmente
quando o fetiche do layout
Nos assiste ébrios, esperando
a chegada do não ser!
E surge aquilo que não é, e por
vezes espera a noite
Abrindo a porta de nós mesmos,
escancarando nossa vida
Para o ingresso que carrega uma garrafa
que prenuncia o sêmen
No ocaso do que não seria sempre o que
se esperasse, e o imolado
Não saberia dos segredos do que o
gozo é gutural como o cheiro da cachaça!
E a despedida é
pro forma, não seria o suficiente, qual não seja, o não ser
Passou
pela gôndola do supermarket e buscou o próprio Baco para a sua
bacante
E fez com ela o uso a que ela se permite sempre, quando
contrata pelo celular,
Em sua luta contra a solidão, encontra
os que não são, sempre se entregando
Para no fim estar fazendo
uso de seu sexo como o egoísmo de se sentir menos só.
sábado, 27 de maio de 2023
A PRETENSÃO DO NÃO SER
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