Pois estaríamos de uma forma ou outra
E a busca, seríamos buscadores, ou Krsna não existiria mais?
Qual o Deus que compraz a humanidade, qual não fosse, que cartel
Da onisciência nos resguardaria, não, que não fora,
Posto a Índia saberia de seus ministros assassinados,
Quando foram fazer o proselitismo de se utilizar da profícua religião
Para mudar as consciências, do que antes seria uma abertura
Mas, não, namastê, que fora, não que não soubéramos,
Posto existe o Javé, o Senhor Cristo, será este o Homem...
Nem que o cerne do cristianismo seja a forma de se combater o ateísmo
Posto nem sempre não saber da existência de um Poder Superior
Nos poderá livrar que não seríamos melhores culturalmente,
Pois não há imposição, na realidade latino-americana
Qual não seja nos aprofundarmos no Evangelho
Mesmo sabendo que Shiva empreende suas voltas
E que acreditar que venha a ser um culto não desfaz a que sejamos
Igualmente cristãos, posto não há inferência religiosa
Que há de ser imposta, mas, caros irmãos de veredas:
Não se confecciona uma fazenda, se não houver a Religião
Posto religaremos forma e função, a espiritualidade é necessária
Assim como a matéria em questão, a disciplina igualmente seja
E todas as modalidades de afeto, pois lembrem-se
Que há quem medite um milênio dentro do gelo em uma caverna do Himalaia!
Não, que a questão da adicção ao sexo não seja realmente importante
Posto quando um homem, creiam-me, se acredita vitorioso
Aí é que reside sua derrota, de acreditar na vitória, posto o Cristo
Nasceu na manjedoura, já perseguido, em um estábulo, jurado de morte,
E sobrevive ao nascimento, e vive, e prega, e cedo, aos trinta e três anos de vida
É crucificado, ao ponto de negarem sua vida e serem muitos agora portadores
Do chamado negacionismo da própria vida em si, de negarem a medicina
E de crerem que por vezes um portador de um mal mental é ser defeito de vida!
Pois que seja, de que vale ser um cristão se não se segue o ensinamento ao menos Dele?
De que vale transubstanciarmos a matéria para o bem da humanidade,
Se os erros cometidos nos trazem mais a guerra para o mundo, se o fascismo
Compactua como única chance, quiçá o maior paradoxo, de alguns crerem
Que nesta modalidade de estar-se residirá a liberdade
Quando um homem está a escrever dentro de sua caverna, hibernando,
Meditando continuamente em suas palavras, depois de saber que, após tudo,
Após descasos, após tudo, após ser visto com tal ou qual, qual não fora
Todos buscam a quê, se retiraram da Índia, a pátria espiritual de muitos
Sequer a sua própria independência quase continental como país espiritual
Sabendo-se de que quem conhece a sua cultura não esquece ter lido a interpretação
De como seria a religião, e hoje encontra um templo onde sequer é recebido, vejam:
Os devotos da contracultura deveriam ter deixado os hippies em paz,
Pois quiçá os cristãos de outrora não devessem ter raspado as cabeça nos EUA
Quando as tentaram lavar nos mecanismos do fanatismo
Buscando obedecer não aos princípios religiosos, pois mesmo o signo azul da devoção
Saberá que na Itália reside hoje um Papa que nos orienta melhor
Do que qualquer PHD em sânscrito, posto língua extinta, e o latim
Ainda forma bons sacerdotes, que seguem em trabalho a fim de infundir o bem da Igreja
No apostolado necessário, em toda a América Latina de um propósito do bem
Ao que nos reserve o direito de estar em uma pastoral, pois ao mesmo tempo em que um Hare
Não condiz muito com um afro, que o sincretismo nos una em uma participação que, ao menos,
Se condiga que o continente que merece a atenção também se chama África
Posto, devotos, não sereis jamais os portadores da Verdade:
Pois quem a portava, qual arma infalível contra a maldade, morreu crucificado em seus braços...
Nenhum comentário:
Postar um comentário