domingo, 14 de maio de 2023

ISCAS DE ANTANHO


Posto fique, no que se fica, o ficante, a orgia, o adúltero,
Aquelas messalinas de encomenda, que entram com mulheres mais velhas
E por vezes feias como a necessidade, com a intenção de oferecer o melhor produto
Quiçá a mando dos que produzem algumas coisas que intentem contra as crianças, como a droga.

Não deveria ser assim, o cidadão não saber nem se a mulher não é comerciável
Ou que vire tudo uma questão financista, a saber, que não se cale a noite
Nem no dia em que o dia não se cala, e anda o cidadão de bem nas ruas, se lhe aprouver!

Posto não seja crítica, mas não se infira que a isca sexual é a mais útil para os lacaios
Que na verdade tentam, e intentam tudo para não perder seus negócios
E, quando percebem que um homem atende ao chamado de uma modalidade segura
Se tornam corvos sem asas, e saem batendo em retirada, com seus códigos de fim de noite.

Pudera, o fracasso em que toma a forma a conversa, o que se grava de teatro,
Um boneco que se encontre, o desespero dos aflitos, o que se disporia de ser
Mais do que o encontrado pela frente, mas a noite sempre é prazerosa, naquele
Em que a Justa sabe mais do que a corrupção em que o crime organizado padroniza...

E, no viés do não ser, a noite será a melhor e maior face do dia, quando no dia de trabalho
Do dia útil seguinte, tudo volta na sua função, e aqueles carros e suas missões, por vezes
Voltam a seus afazeres de empresas no mínimo suspeitas,
Que no futuro próximo, com o andamento investigativo
Serão, se houver dolo, enquadradas em uma Lei que não resguarda o patrimônio ilícito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário