quinta-feira, 23 de março de 2023

O TEMPO NÃO SABERIA


O mar que estivesse, e a chuva seria a mesma água
Naquele dia em que um sul a esperasse mais ao sul
Posto o lavrador não vertesse das suas mãos
As sementes que não brotavam das mãos
Mas que a terra fosse compreensiva, mas lhe faltara...

Da parte do amplexo da terra, e a televisão em surdina alta
Fazia parte igualmente de outro viés, as notícias claudicantes
A uma nação que estava quieta gritando albores de quase primavera
Sem antes o principiar do outono houvera planejado o inverno do dia...

Uma leve vertigem nos dedos do poeta, lhe fazia crer do dia de luta
A se conformar mais a fortaleza de uma academia
Em que porventura as máquinas possuíam o seus confortos de precisão
Quando de suas engrenagens, quanto de se saber da rua em formação
Ao asfalto sólido e ao mar quase cinza, onde os pássaros não estavam nas rocas.

O tempo não saberia se seria um dia mais gentil por for, que não soubéramos
De uma calmaria, mas os guerreiros que permaneçam alertas
Para ondas nos penedos de outros dias, estarmos silenciosamente atentos
Quando um braço pode estar quase recuperado, mas já não será
A abertura de um match point no perfil de um samurai de bambu!

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