sexta-feira, 17 de março de 2023

LATIFÚNDIO DA ILUSÃO


Segregas tantos, latifúndio que não te queiram,
Mas que fora de seara, mas não será posto
Que tua construção não é de terra
Mas de uma sílica em que não se encontra semente
Que desse um fruto palpável
Enquanto talvez um nano alimento
Que verte no que chamam de inteligência
Mas que no entanto tem seus vieses de colheitas…

O que se queira talvez seja no plano da fazenda
Onde não se cria efetivamente nada que não seja ouro
De um ouro concreto, que dependemos desse ouro
Esse outro ouro que não se faz com a mesma inteligência: ways!

Um criar-se a codependência afetiva de aproximação quase precoce
Desde quando Jobs cercou algumas glebas nas suas invenções
E jamais nos contou o segredo dos inventos que geraram a geratriz…

Sim, por vezes queremos algum tipo de posse, nem que seja no saber como
A saber que jamais nos concederiam essa chance de fazer um dualcore no coração
De uma pátria que troca dez contêineres de grãos por meia dúzia tecnológica!

O trigal desse ouro fremente brilha nessa fazenda sem limites
A que tenhamos gente aqui dentro que ainda se fia que temos perfis tecnológicos
Naquele nacionalismo nada internacionalista, que manterá ad eternum
A dependência econômica, a não ser que outra economia, mais atenta
A nós nos mantenha ao menos mais atualizados, fomentando um real desenvolvimento
De nossa pátria consubstanciando um pouco mais de conhecimento a nós concedido…!

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