Haveria
inumerável modalidade de ser algo, ou querer que as coisas o fossem, como uma
determinação do ser pensante, como equacionar as coordenadas do que temos à
mão, qual seriam, uma instrumentalização que desconhecemos a tudo, posto finita
percepção é o que possuímos, e quando sequer apreendamos as coisas como são, ao
menos isso, pensamos na bauxita como fator de riqueza mineral, como mineral,
como o classificatório pensar, e o telhado passa a não ser jamais território
contemplativo, e a arquitetura se dá na entrada ao objeto como objetivo final,
ou ao faustoso engenho aparente da criação da arte, como se tivéssemos visitado
o museu e fotografado a nós mesmos mais uma experiência de vida, tipo: “sim, lá
tivemos, registramos em nossa mente, diremos aos amigos, somos mais cultos
agora, estive na Europa, ou melhor, me considero agora um quase cidadão
americano, já tenho o visto, meu filho estuda em Portugal, eu tenho uma esposa
invejável, essa inveja eu conquistei, antes era rejeitado, consegui alinhavar
coisas que porventura não sabia, sei sistemas de informática, sim, o sei, a
grande ciência, que me perdoe a Natureza, mas temos muito o que desfrutar, meu
iate me leva àquelas praias que não possuem frequência, há paraísos na Terra
que eu sei, e mal me dei conta que para Saint Andrés não levei o meu note, e
não pude ver o sistema que queria, sempre estou conectado...”
Estranhas compulsões de sermos algo que busca
referência no que porventura crê estar na vida por razões de consecução de
propósitos, seria algo factível, sim, de larga compreensão, assim são as
pessoas: esses pequenos ou grandes desejos, sim! E que todos os cidadãos não só
os possuam mas possuam todas as ferramentas que um ou outro crê ser da função
do berçário da zona sul onde foi e esteve desde o nascituro na família de
nobreza, de estirpe, de latitude, herança da ótima e benfazeja diferença que
fazem uns serem muito ricos e a grande massa trabalhar para que aqueles assim o
sejam, e isso não possui conformidade com uma questão de oportunizar o progresso a toda uma população, independente das origens da mesma.
Desenhar
é pensar no papel, dizia um professor... Quando a esferográfica caneta puder
traçar algo tão grande quanto um sistema, só que no papel, quem sabe um
círculo, alinhavado com um estudo de um ábaco na cabeceira do menino da favela,
quando pai, mãe, filho, neto, avô e sogra e etc, aprenderem com algo do
barraco, que o parafuso já está espanado, quando o diálogo for daqueles que
estiverem, quando se descobrir a fazer o sabão com soda, quando a caixa d’água
for da chuva, quando se tiver algum pé de planta, quando o desenho retratar esquematicamente
esse conhecer, ou melhor, quando um guri ou uma guria começarem a desenhar um
cartum com propriedade, começando do básico do básico, quando a indústria de
celulose for escola de reaproveitamento da matéria, a bic esferográfica vai ser
mais barata do que a energia elétrica de se carregar a bateria do cellphone. Yes, no, se tornar uma
palavra chave, não será preciso do idioma para programar, pois comandos como do while e if somethig, do anotherthing, serão coisas que não serão tão necessárias
para o desenvolvimento de uma comunidade... Obviamente que ler não é
absolutamente o padrão de estabelecer significados em sinais gráficos ou em
questões gramaticais, mas um modo de saber a princípio olhar com mais ciência
para saber como possuir de fato uma atitude mais coerente com os seus e sua
sociedade. O curioso é ver que no ideograma chinês a palavra ser é tão simples
de se desenhar, que assume um significado tão amplo que perfaz culturalmente o
modo da escrita, portanto aprender a ler transcende culturalmente o viés
gráfico, se torna: “sentir a grafia...” Porquanto a lógica chinesa do mandarim
viria a auxiliar na verdade a transcrição de nossa própria semântica, fazendo
do aprendizado de nosso idioma objeto de estudos mais aprofundados, onde algo
como a reescrita de cartilhas que já fazem parte de processos facilitadores do
aprendizados de gente de nossa cultura, e que já deram certo, também ou
exclusivamente possam estabelecer esteios e fundamentos em alicerces vários de
línguas não apenas contemporâneas como o processo lógico neo transformador de
nossas máquinas, mas também alicerces de línguas nacionais que já deram mostras
de que a linguagem possa vir a facilitar a comunicação, estabelecendo seus
padrões diferenciados, e tornando o aprendizado uma escola mais dinâmica, a
serviço não de ordens conceituais e interpretativas, mas de uma questão que
ausente desse tipo de análise quase Peirciana o fundamento em que o pensamento
expresso possua um significado tão amplo que possa significar tudo o que é,
seja simbólica, ou objetivamente, obviamente em uma poesia concreta, na
vertente expressiva de um robô ou no gesto de um bambu e sua lasca sobre a
areia da praia.
Uma proposição
algo interessante é estarmos com boletins de papel impressos, igualmente no
formato digital, quando sabemos agora que os dois formatos assumem ares de
importância vital, mas o digital parece a vertente do futuro, o que na verdade
não passa de algo de fetiche, pois a vertente do papel é tão ou mais importante
do que, já que o quitandeiro usa seu papel de pão para anotar as contas, e isso
é comum nos lugares e rincões mais inóspitos de nossos países mais pobres. As
bases de um país estão dentro do escopo mais humanitário daqueles que são tão
excluídos que passam qual enxames saudáveis pelas ruas quando alguém lhes
oferece o diálogo, e se há possibilidade de isso acontecer, se não há maior
segregação, um homem sem muitos amigos “formais” se torna amigo de tais
pessoas, não apenas no que se pretenda em algo que fosse espelhamento
normativo, mas na sua prática diária e cotidiana das ruas... Quando um
arcabouço digamos de toda uma brigada militar compreende esse processo estará
contribuindo para a paz mundial, oferecendo a proteção e o amparo humano, mesmo
sob os alicerces pétreos de suas infalíveis armas, para que a justiça social
remova as lascas de nossas esferas, os estamentos que nos impedem de
tergiversar sabedoria e vivência cotidiana com nossos iguais, posto até mesmo
os ricos caem na sarjeta, e disso os homens da guarda bem sabem de certas
histórias do que já viram em suas superintendências mundo afora. A aproximação
humana jamais deve ser teórica, mas em essência deve permitir que todos tenham
seu direito conquistado com base na recuperação plena e nas atitudes e esforços
recorrentes para que isso efetivamente possa se tornar real. O alcoolismo e a
drogadição não é espelhamento de classe, mas afeta tudo e todos, e combater com
todos os recursos essa doença que acomete criminal e patologicamente as nossas
nações pelo planeta é apenas questão de apenar as quadrilhas e recuperar os
usuários, com exceção do alcoolismo que é droga lícita, e já possui grupos de
apoio como com as drogas, mas pode gerar a loucura, como dependência igualmente
atroz e levar à morte prematura. Só se constrói uma sociedade mais fraterna e
justa quando seu povo é mais sóbrio, pois se deixar levar por máfias que
transigem com atividades ilícitas é apenas a modalidade de aceitar a máfia como
algo que seja normal no escopo da explosão da violência e acobertá-la nas
modalidades da corrupção e de sistemas que não sairão jamais da subserviência
daqueles países que assim manietam para enfraquecer os esteios morais de todo
um povo, até mesmo para derrubar seus estadistas ou suas democracias!
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