Sim, que não houvera tanta tristeza no planeta
Mas há aqueles que a combatem, para que o mesmo mundo
Se torne um pouco melhor, e se me perdoem a latitude de um voo
Mais rasante e cru nesta poesia
É que a química já está em meu sangue, e claudico, ela age
E sinto ela agir, qual sorrateira mariposa noturna
Que se esconde sob minhas axilas, clamando taciturna
Também um sono, pedindo perdão a mim a minha tortura...
Não, que evanesço um óbice, que comungo com o calendário do ano passado
Nos dias em que perdi de marcar mais um dia
Nas contas que todas, pagas, paguei!
Que não se ressintam os generais que gostariam de minha morte,
Que o troféu se torna quase de um rinoceronte a se botar na parede
Devidamente emoldurado na morte do amor que porventura tenho
Pela humanidade e que, por deus, deva ser meu maior pecado.
Triste fico, a compreensão, se é que me entendem, não quero isso...
Por que temos que trilhar as veredas da vida, tão íngremes por vezes
Que meus pés sangraram quando estive no sertão de mim mesmo!
Sequer e jamais neste mundo empunhei um canivete sequer,
Sequer me bati, depois dos quinze anos, a última luta a que me permiti.
Daquele que pensam ser fruto da futilidade e banalidade da violência
Pensem melhor a respeito, é incapaz de matar um mosquito!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023
O TECIDO DA TRISTEZA
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