Nos versos quase frementes de uma aurora de uma única noite
A reminiscência de vertentes ocres remontam pálidas atitudes
Naquilo que seja de falta, de não se poder conversar sobre nada
A não ser o propósito contratual do ofício de um enjeitado pelo sistema...
A que não fora, se não o propósito seria distinto como uma gota alterna
De um veneno semânticos de se guardar reservas, de se não dizer algo
Como se a vida se encerrasse na questão paradoxal de uma mera força!
Deveras, o pago ilustra bem o quesito, a bem servir, talvez seja a questão
Quase do treinamento um pouco em atraso daquele soldado
Que teria sido um artista de um nome que lhe fora negado
Ao artífice borra um borrão, carregador de igrejas, mescla de escravidão
branca.
A que se salve, ao poeta resta a poesia, disto não diste, quando da sua livre
escolha
Tece a sua liberdade noturna sem a invectiva forma quase nua de falsa estrela
Quando a fêmea crê piamente que estará dona de seu homem sem sequer abrir sua
ferida nua.
No entanto, pequena crisálida negra da primavera, seria o canto de mim o mesmo
Que a ti sequer sei se te alcança, posto o teu tempo de diversões está na
pátria
Que o escravo que escravizas mais e mais te fará ressentir que o prendes em um
edifício.
Não negues a orientação, posto que a mim não necessito que me salvem
Posto disto sempre tive a competência exata de saber-me libertar
Mesmo porque em teu sexo cru já competes com teus pares...
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