sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

DIZER SIGNIFICA ALGO?


O que é preciso em uma única letra, senão o fator
Que fora, a uma argumentação, ou o sincero que diz
Àquilo de tomada de desconfiança de quem muito leu
E pensa que o outro encena um script
Em um papel algo tosco do dizer, do se defender, do ser?

Não, posto ser já não fosse, algo mais do dizer...

A um cérebro a outro, um cerebral, um pensamento, que seja,
A letra já sílaba, a conexão do neurônio, quiçá o possa reduzir...

O comprimento do neurônio, o impulso, quem sabe, o hormonal descaso
De se prosseguir no enigma, quem sabe um vigilante olhar, mas não seja, man,
Necessário esse olhar convexo por vezes, o olhar vítreo da câmera não desfaz
A imagem que diz, considere como algo a se estudar melhor no futuro
Que a mente lhe pertence, meu caro, eu a dou de presente, mas me perdoe...

Não quis inferir nada, eu tracei uma conjectura, que porventura sequer sei
Se realmente é verdadeira, mas a brutalidade às vezes nos faz pensar outro pensar.

Pense igualmente, mas pense como um passatempo, algo lúdico, ninguém infira
Algo de se ter poder, que não desejo mais nada em minha existência, apenas viver
Com esse torpe defeito que possuo dentro do meu parco crânio raspado
Que o raspei sem pensar, e hoje esse perfil me coloca do lado do ninho...

Não, repito, que se perdoe, mas não o perdão cristão, mas aquele da ciência, superior,
Posto cristo ser aquele que foi um dia, e outros o foram, e acredito que cristo não era superior
Pois outras grandes almas perfizeram a história, e outros virão, quem diria, aquele índio que morreu na aldeia
Quem dera não era um cacique, quem sabe não sabia lidar com uma máquina, não as de guerra
E quanto se bastaria no acumpliciamento de se saber louvável a libertação pela arma?

É e sempre foi assim, meu caro confidente, quando aparece uma mulher, de verdade,
Vem a força bruta de uma bruta química que sempre anda por perto, que cansa, companheiro...

Na ciência médica o cientista sabe muito, mas o curativo há que ser colocado em ferida certa
E não errar, quem sabe o anasseptil ainda funcionasse, quem sabe o iodo seja a suprema ciência?

Meu pescoço da dó de ver, já tá com rugas, fico mais velho, não são rugas de expressão, doutor,
Se disse algo não é você que deve algo, pois fui eu quem disse, e disse sobre algo, eu não digo.

Se dizer é proforma, o que dirão, que raios de divulgação estúpida me tornei, se slave fico
E, se alguém me ajuda a me libertar, não necessito, pois os grilhões perto do concreto da química
É que me torna o Gregor Samsa que me torno a cada dia, quando acordo
E quando luto contra o inseticídio que você deva conhecer um dia como modal dos outros
Eu tenho que estar preparado, e a química, supostamente já faz parte do meu sangue
E, por mais que muitos a neguem, é na mesma maravilhosa medicina vossa
Que eu a tenho conhecido em vários e vários processos que conheci sem encontrar
Por deus, eu encontro no olhar castanho de uma mulher, que seja, e que me compreenda
Pois não sou rebelde, você sabe, sou como um irmão ou colega seu, amo os pensamentos expressos!

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