sábado, 10 de dezembro de 2022

QUE TAL SERÁ O MUNDO EM QUE VIVEMOS…



Triste era se apresentar, de se ver, que tanto também se sente.
Era de lutas desiguais, de conflitos, de preconceitos e desavenças.

Melhor seria se não fôssemos de Eras, mas a informação e variantes
Segue pontuando como se Eros não existisse, e a qualquer florescer
Thanatos e seus poderes subsiste, infecciosamente no tecido social.

Será muito se dizer que haja um armistício entre nossas frentes?
Se caem quatro por minuto, e ficamos parados como se nada houvesse
A se apresentar por outras coisas em que nem sequer reclamamos.

Um periodista pode prescrever o que vê, mas a reação olha serpentina
Por sobre nossos ombros com seus óculos escuros, disfarçada.

E dizem barbaridades, afrontam, manifestam seus ódios pequenos burgueses,
A ponto de suas iras não aceitarem sequer uma leve conquista popular.

Há que se fazer um jornalismo declaratório, pois os mitos se dobram
Diante de certas mídias que, mesmo alinhadas, se equivocam no tempo…

Não é simples exibirmos apenas nossos saberes, mas ampliarmos terreno
Na medida em que por vezes apenas um homem mostra a insana coragem.

Onde estão os companheiros, se sequer travam contato com guerreiros
Que estão nesta luta há muito tempo, e depois são dispensados
Como quem diz, perderemos, ou ganharemos a qualquer custo, mesmo
Que para isso tenhamos que nulificar as maiores lideranças…

Chega da hipocrisia inválida dos falsetes de toda uma esquerda
Que se inibe dia a dia perante espelhamentos incorretos
Do que se passa realmente na face de nosso mundo, pois globalizamos
Do que já estivesse montado há muito tempo, e a não assertiva
Impera no império de bancarrotas morais, do que se trate:
Jamais tentem negar que se há uma resistência, a reação vem contra ela!

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