segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

EM UMA REALIDADE AUMENTADA


Distamos à frente de uma ocasião
Onde ficaremos em uma parábola ou não
Daquelas palavras que foram ditas
Ou do mesmo proceder inconsútil…

Em uma realidade aumentada
Poderemos vislumbrar a questão existencial
Quando nos apercebermos do léxico
Porquanto não enfeixarmos as cordas da razão.

O que parece por primeira sentença seja
O esperar-se de um código de primeira ordem
Quanto de nos crescermos porquanto seres
Da latitude do progresso em que sejamos vãos…

Não importa tanto quem sejamos
Nas esferas do se permitir que somos
Naquilo do querer que partamos ao ser
Sem que na verdade nos preocupemos muito

Sentimos as raias desconexas de outros lados
Onde nadamos em outras esferas de ocasião
No afã de descobrirmos outros casos
Onde o que importa é chegarmos quase na frente!

Chegamos às vias de alternos conceitos
Quando as plataformas de nossos inquéritos
Redigem outras frentes mais cabais
Do que o retiro indubitável dos saimentos.

Parece-nos um reino quase mineral
As vertentes explícitas do indecifrável
Quando portamos o caudal irretorquível
Na alfombra silenciosa de nossos tempos.

A vértebra inenarrável de nossa coluna
Diz a mais ser algo que não se corrija fácil
Mas enfeixa uma estrutura vocabular
Na semântica da razão primeira que nos dite!

A cepa de um vocábulo perdido em uma entrelinha
Revele o significante ocluso pelo pensamento
E tudo o que queremos do termo em geral
Redima o pensar mais alto do que o comum do se falar.

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