quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

A DEPOSIÇÃO DO TEMPO

 


          Corrida inumerável esta que nos abraça, dentro de um tempo em que sua velocidade no espaço, até ao que conta de um linear em uma jornada, ou ao segmentar dos flashies de torres e painéis que emergem para lidar com outras noções de intervalo. Passa a ser um suporte em que o tempo não nos deixa procrastinar, pois o lazer não se torna, na grande massa, algo mais do que o tempo imposto pela imagética. Teoricamente, surgem veias algo crônicas a alicerçar interpretações e juízos a se reverem questões sociais, mas se passa que o cerne de tudo isso é o testemunho muito mais veloz da Natureza e sua dialética… O tempo material chega a expor a espiritualidade sem prever que a grama cresce como um bambu e, na visão cartesiana, é melhor que esta se reponha pois válida ainda no contexto de inferirmos o que acontece no mundo em que nos encontramos. A crise das economias ferrenhamente capitalistas no mundo em que nos encontramos revelam uma bancarrota em que nada de novo pode surgir nas esferas de Adam Smith, ou muito menos da pretensa atualidade de Keynes. O liberalismo econômico talvez seja inevitável a um pensar de extratos de gentes, e não há humanisticamente como derivar desse contexto, pois parcelas de pensamentos díspares são necessárias para que nos levem a sedimentar plataformas reformistas nos mesmos pensamentos. Pensaríamos nas cinzas de um vulcão extinto como pedras de sustentação, magma de terra vermelha, seara, aí sim, que compreendamos, em que esta terra possua mais equilíbrio, dando de se distribuir aos empreendimentos que pensem no tempo mais de esperança, de se distribuir de fato, como boa administração. A Presidência da República em momento algum deixará de apoiar os empreendedores brasileiros, no papel de sua liderança, LULA, fomentando um campo em que há fartura, criando mecanismo de créditos salutares, mostrando ao país que uma boa indústria é não apenas possível como – agora com a educação como a mola mestra – tecnicamente alvissareira. Nesse tempo linear, nada confuso, de construção, sejam quais forem, existe o braço do trabalhador e, no entendimento com os setores produtivos, poderemos mostrar ás sociedades internas e externas quem são os não patriotas, quem depõe contra qualquer progresso neste país, ou mesmo quem apenas pensa em favorecimentos particulares e na imensa concentração de renda.
          O tempo tem que observar a si mesmo, pois estamos apenas tensionando a mola, o potencial é energia que, ao destravarmos pouco a pouco com políticas a longo prazo, veremos que serão molas ao redor mesmo de nossos critérios, ao sabermos que a curto prazo não ergueremos nada que seja mais substancial do que o necessário intencional de nosso ato, no pressuposto de que em mais três anos sedimentaremos o mesmo consumo de consciência supracitado, que não se restringe a um consumo de leitura, mas destravarmos em data mencionada a consciência de todo um país e sua massa trabalhadora, como fomentar a educação nos pontos nevrálgicos de ação popular. De fomentos, igualmente permitir que a ciência mostre a que veio e se anteponha de forma criteriosamente forte, a que não nos tornemos uma terra apocalíptica ou messianicamente suposta. Rompamos a máscara da ciência com mais pesquisas, e que o setor acadêmico abrace propostas, mesmo quando estas não vêm embasadas em formações curriculares. Ou seja, evitemos a deposição do tempo, pois esperemos que um bom senso cambie todo um pensar, em que se pensarmos em qualquer tipo de contenda estaremos fazendo o papel de atores frustrados ao verem cair o pano quando menos se espera, pois somos o coração da América Latina, mas nosso processo histórico e idiomático é distinto dos outros países e, sempre, historicamente, desde a escravidão fomos os primeiros nas medidas ruins e os últimos nas boas. Dos últimos a abolirmos.
         Obviamente, que não se aproveitem de um fato de estarmos com o Poder Executivo pretendido por diversas forças conservadoras para afirmarem que nosso Governo será conservador, pois isso não passa de uma crítica sem fundamento. É fácil falar de carteira na cachola, mas todos sabem, companheiros, a luta de nossos Presidentes na história de nossa resistência, é da importância em vermos que vive LULA no coração competente e humano de todos os brasileiros, ao mínimo, sensatos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário