sexta-feira, 8 de julho de 2022

O DIALOGAR DO COMPORTAMENTO

 

         É realmente complicado um relacionar-se por horas, talvez, em um tempo previsto dentro do escopo do mesmo tempo, onde não se tem a menor possibilidade do diálogo. A percepção humana passa por vezes a não crer no imediatismo dessa inconsequente ordem de ser alguém mais humano. Humano, sempre esta palavra, extremamente recorrente. As vezes em que nos irmanamos dentro de um grupo que seja sincero realmente são raras, pois o ideário de toda uma existencialidade de cada indivíduo, seus ideais de vida, sua forma de atuar, seus credos políticos, suas experiências, diretamente dialogam no mais das vezes apenas por dentro de seu ego, por mais que as sugestões primem a que se fale contra esse fato, mas o empoderamento da ignorância faz parte da amplitude de toda a história da raça humana. Esta obra de Deus que presenciou o sacrifício de um Homem, em sua cruz única, pelo sofrimento dos santos, e pela ressurreição que redime, nos faz crer que infelizmente o Juízo seja algo talvez mais próximo, efetivamente. Não presumidamente final, mas o juízo em que o homem tome consciência de que está julgando a Natureza, a seu bel prazer, literalmente falando, com atitudes que passam ao largo de um crivo a si mesmo. Essa distinção entre o conhecer materialmente os recursos naturais é quase uma função da chamada evolução das espécies e, no entanto, só vale especialmente à espécie humana: tão soberbamente voltada às suas conquistas de ordem de obtenção de riquezas e coisas similares. Essa soberba sem tamanho veste a humanidade como um todo a uma interpretação da nossa espécie com si mesma, suas guerras, suas crenças e suas ingerências de ordem espiritual, mesmo que, nessa vereda, se possa contestar a autenticidade factível da sinceridade em nossos entremeios e vicissitudes, de acordo ao que se vê na casca, ou seja, no comportamento aparente de nossos atos. Esses atos que por vezes beiram rancores que disparam os ditos comportamentos obsessivos com relação a qualquer modalidade, seja em profissões arraigadas ou viveres racionalmente agrilhoados. Essa ausência ou intuição reprimida significa que, em uma sociedade onde os seus “administradores” de sistemas complexos que regem o funcionamento da estrutura algo mecânica que objetiva de modo cabal até mesmo o lazer, a lógica faz parte sistêmica do comportamento social, até mesmo quando contesta certas modalidades algo isoladas e particulares de cada qual.
         A vida por si enumera alguns rótulos que registram os comportamentos, seja de preferências de quaisquer ordens, onde por vezes o que alguns acham de rebuscamentos, mesmo que objetivamente estejam como plataformas existenciais de escolhas pessoais do indivíduo, o que assusta mais o conservadorismo é quando não se pode administrar uma coisa que saia fora dos labels, ou rótulos, na não compreensão daquilo que não se pode aceitar como um ser mais novo, ou de uma autenticidade mais fremente. Essas assertivas não dizem respeito a um todo mais representativo com relação a uma adicção que nos remeta a uma questão de ser mais novo aquele que vista suas roupas antigas. Retomando a questão do diálogo em relação ao próximo, é sempre possível encontrarmos, seja onde for, a dimensão – novamente afirmando – do humanismo sem reservas, a que não nos preocupemos com certos temores de que o sistema nos escute pois, se vivermos com uma mente aberta e despreocupada, em sua liberdade de emancipação de bons pensamentos, o inventário de se tornar sempre transparente a límpida a água como alimento da alma torna a vida mais proveitosa com a questão de sermos caídos sem estarmos envoltos em uma lama que real e facilmente nos faz escorregar sobre as fímbrias de um chão por onde desenvolvemos nossos longos caminhares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário