É realmente complicado um relacionar-se
por horas, talvez, em um tempo previsto dentro do escopo do mesmo
tempo, onde não se tem a menor possibilidade do diálogo. A
percepção humana passa por vezes a não crer no imediatismo dessa
inconsequente ordem de ser alguém mais humano. Humano, sempre esta
palavra, extremamente recorrente. As vezes em que nos irmanamos
dentro de um grupo que seja sincero realmente são raras, pois o
ideário de toda uma existencialidade de cada indivíduo, seus ideais
de vida, sua forma de atuar, seus credos políticos, suas
experiências, diretamente dialogam no mais das vezes apenas por
dentro de seu ego, por mais que as sugestões primem a que se fale
contra esse fato, mas o empoderamento da ignorância faz parte da
amplitude de toda a história da raça humana. Esta obra de Deus que
presenciou o sacrifício de um Homem, em sua cruz única, pelo
sofrimento dos santos, e pela ressurreição que redime, nos faz crer
que infelizmente o Juízo seja algo talvez mais próximo,
efetivamente. Não presumidamente final, mas o juízo em que o homem
tome consciência de que está julgando a Natureza, a seu bel prazer,
literalmente falando, com atitudes que passam ao largo de um crivo a
si mesmo. Essa distinção entre o conhecer materialmente os recursos
naturais é quase uma função da chamada evolução das espécies e,
no entanto, só vale especialmente à espécie humana: tão
soberbamente voltada às suas conquistas de ordem de obtenção de
riquezas e coisas similares. Essa soberba sem tamanho veste a
humanidade como um todo a uma interpretação da nossa espécie com
si mesma, suas guerras, suas crenças e suas ingerências de ordem
espiritual, mesmo que, nessa vereda, se possa contestar a
autenticidade factível da sinceridade em nossos entremeios e
vicissitudes, de acordo ao que se vê na casca, ou seja, no
comportamento aparente de nossos atos. Esses atos que por vezes
beiram rancores que disparam os ditos comportamentos obsessivos com
relação a qualquer modalidade, seja em profissões arraigadas ou
viveres racionalmente agrilhoados. Essa ausência ou intuição
reprimida significa que, em uma sociedade onde os seus
“administradores” de sistemas complexos que regem o funcionamento
da estrutura algo mecânica que objetiva de modo cabal até mesmo o
lazer, a lógica faz parte sistêmica do comportamento social, até
mesmo quando contesta certas modalidades algo isoladas e particulares
de cada qual.
A vida por si enumera alguns rótulos que
registram os comportamentos, seja de preferências de quaisquer
ordens, onde por vezes o que alguns acham de rebuscamentos, mesmo que
objetivamente estejam como plataformas existenciais de escolhas
pessoais do indivíduo, o que assusta mais o conservadorismo é
quando não se pode administrar uma coisa que saia fora dos labels,
ou rótulos, na não compreensão daquilo que não se pode aceitar
como um ser mais novo, ou de uma autenticidade mais fremente. Essas
assertivas não dizem respeito a um todo mais representativo com
relação a uma adicção que nos remeta a uma questão de ser mais
novo aquele que vista suas roupas antigas. Retomando a questão do
diálogo em relação ao próximo, é sempre possível encontrarmos,
seja onde for, a dimensão – novamente afirmando – do humanismo
sem reservas, a que não nos preocupemos com certos temores de que o
sistema nos escute pois, se vivermos com uma mente aberta e
despreocupada, em sua liberdade de emancipação de bons pensamentos,
o inventário de se tornar sempre transparente a límpida a água
como alimento da alma torna a vida mais proveitosa com a questão de
sermos caídos sem estarmos envoltos em uma lama que real e
facilmente nos faz escorregar sobre as fímbrias de um chão por onde
desenvolvemos nossos longos caminhares.
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