domingo, 10 de julho de 2022

A CESSÃO DE PARTILHAR A VIDA

 

Bem que se esteja na vida em que a vida não possua
A vida em ser, em que o apostolado de um dia
Não revele o pífio sentimento de um infiel
Na carreira quase sóbria do anonimato do porre
Que porventura possa ocorrer na versão de alguém…

A aversão pelo nada não dá continuidade em si ao quê
Que o planeta se refaz na eucaristia, quando de um dia
Que a vida não nos seja a via integral de uma ciência do espírito
Que revele o nome do Altíssimo que atém-se na sétima costela
Quanto de se saber do filho do homem para sermos Filhos de Deus!

Esteja sempre a consciência dentro de algo, mas fora do paradoxo
Que há, como uma esteira produtiva, nada de um índice alterno
Qual não seja a via sem remorso de uma questão mais adiantada
Quanto nos esteja o promontório de uma forma incerta se torne
A imaculada fé em Maria, consorte eterna do espírito e mãe de Jesus.

Continuada vida afora, como afora será a questão circunspecta dos dias
Nas letras que nos remetam ao viés quase oculto de ciência de verbetes,
Qual não fosse, a arguição de um aflito em sua aflição concorrente
Em pressão autoritária de sem nome, em nome de um sequer convite
A que sejam realizadas mudanças espirituais de uma rotina severa.

No que seja a versão mais lógica do que a performance de um falsete
A clave soa a tonalidade dos ventos, entremeada pela nuance do mar
Na própria chama que atropela as aragens do barco algo que reluz
Na fonte que emana de um sacrifício pungente dos seres de existência
Em uma sequência quase cinematográfica de suma e crua ilusão.

Há dias em que a conversação com um homem santo perfaz
Um retorno a uma Natureza sábia da experiência em que a noite
De outro homem não subtrai mais as auroras em que os poentes
Continuem existindo, no melhor de que se possa auferir
Sem equacionar valores, pois o alcance seja e é maior que o vácuo!


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