Quando um si mesmo se encontra com um outro
O
andar do andor se mescla na vida vital do ser
Que, em detrimento
de qualquer maestria
Não temos por que discernir a anestésica
questão
De conjugar o consorte com a esposa, que seja,
Algo
do erro que não confirma e nem comanda
A um que não esteja
sempre do ardor de uma lide
Que resolva as contendas lá de um
continente
Que bem pode ser com relação a uma ilha distante
Ou
mesmo os oceanos continentais em sua espessura
Que por vezes não
verga nas artimanhas da verdade
Que segue na clausura de cada
qual que se permita
Um dia que seja na dimensão da vida
qualquer que seja…
As letras são maravilhosas em seus
signos, em suas veias,
Que a permanência da semântica não
esteja oculta
Por vitrais com o chumbo a isolar os vidros
coloridos
Qual rede de encontros formais dentro da
equivalência
Em que despejamos a esperança de visualizar ao
menos
A tentativa santificada de um santo, o viés de mais
letras
Conjuminadas com a reunião de palavras nos dias
Mais
tenros de nossas vidas no sobretudo que nos seja
Algo de
vivermos mais na vida que não seja muito
Nas plataformas que
urgem estarmos sem nos dar tanto
A que não vigiamos o restante
de mais um que seja no ter-se
Quando não se tenha mais uma
crença que padeça a versão
Que não nos sinta mais sozinho no
outro viés do outro
De uma modalidade esquentada e aquecida
pelo inverno
Quando sentimos o verão no calado calor de mais
rotinas!
A ver, que não esteja o próprio dentro do
significar
Mas, que não se diga um oposto que seja tão
próximo
Onde não encontramos a posição mais silenciosa
Em
que a existência seja a relação mais próxima
Da proximidade
mesma, qual parreira e sua mão que colhe
Nas vindimas do Eu que
quer aquilo que o Ego quase negue
Mas, na conjunção esta,
aditiva, seria melhor um and
Quando andamos pelas uniões
de rivalidades
Em uma espécie de game board que
revela
Quem sabe, mais um Sherlock esquecido na algibeira
do processo!
Assim que sejamos, hora neutros, hora
convexos, outrora na concavidade
De uma calota polar que não
ensombre muito a própria sombra do ser
A se reiterar que
sejamos, ao menos, no ser ou não ser
E que saiba a questão
própria do benestare de estar no idioma
Que a poesia
desconhece, mas que signifique ao menos uma tentativa
Nas
paráfrases neurolinguais a parecer, neste neo neologismo
Que a
vida não encontre mais sinapses do que as suficientes
Quando a vereda nos
reencontre mais vezes do que outrora
Saberíamos a sapiência
melhorada de retocar a pintura surreal.
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