Sintamos o vento em nosso eu, o verbo que sua a
flores,
A vertente de uma poética caudalosa, em que teimemos
Em
servir de auspiciosos dias o vão que não desprezemos
Quanto de
resguardarmos nossos tempos a mais de dizer!
Quando dizemos algo,
os que nos escutam sabem do saber
Em que residimos no introito
de estarmos com fé no Senhor
Dos senhores que todos nos dizem
que são da obra e do prumo
Quais caracóis maravilhosos de
extrema e avizinhada lucidez.
Que melhores coisas em
projeção do nosso ser consciente
Se reflitam em nossas
reservas do eu gigantesco nosso e interno!
Não que não
sejamos muitos, somos quiçá suficientes
Em nosso coletivo e
no respiro de tantas as suficiências…
A maravilhosa
concepção do mundo ombreia com o sistema
De planetas
multifários, e estrelas de outras galáxias,
Assim como nas
letras pode residir a galáxia do entendimento
E o seu lado
sereno e lúcido de transmitir as pérolas do conhecer…
Quiçá
a humildade do poeta torne a sua poesia mais próxima
De um
começo de se engatinhar em busca de outros significados
Que não
partam do cansaço em não nos deixar redimir promessas
Que, na
verdade, não podem jamais perder para a insensatez.
O
carinho do olhar de uma mulher, seja nova ou anciã,
Traz ao
homem seu próprio olhar de perscrutador
De uma vivência
conforme com o amor de descobrir
Que por vezes a incerteza não
passa de um despertar espiritual!
Aquilo parte para um
ressentir diário, moedas de César,
Deduz um algoritmo que não
queremos querer de tão gasto
Pela incongruência de que as
palavras em estudo diário
Nos veste uma semântica de um
progresso cabal e festivo.
Não que não percamos de vez
por vezes uma sagrada paciência
Ao ruminarmos ditos e mais
frases que fogem de um período
Que, por sua inconsequência,
reduz o léxico a uma gramática apenas.
Não queiramos
ver o mundo por dualidades, senão seremos apenas
Um atacante
contra o outro ensanduichando toda uma terra
Em que, por detrás
de nosso conforto, hão de verificar
Que o mundo não é apenas
a construção de um war game.
E se, no
reducionismo de nossa parca experiência,
Verificarmos que a
queda de braço revele o torque
Quanto de sabermos que ninguém
jamais saberá
Que a flor que nasce do diplomático perdão não
fenece jamais!
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