terça-feira, 25 de janeiro de 2022

NAS VIDAS PRÓXIMAS COM LIDAS DISTANTES

 

           Requerer um processo cabal de proximidade com caminhos libertários, nos faz saber de antemão que a relativização da liberdade passa pela equação com lidas necessárias ao andamento regular e paulatino das versões que temos sobre uma recuperação de distâncias e proximidades. Nessa regularidade onde um gesto solidário e sincero nos encaminhe as verdadeiras faces da realidade, sabemos que não vergaremos ante dificuldades aparentes, onde um olhar distante não corresponde às pontualidades dos fatos. Sentimos crises abrangentes que nos engolfam qual tempestades que nos chegam à porta de nosso lar, mas de passar adiante nos colocamos qual vigilantes sobre o movimento quadrático de nossos atos que não nos coloquem em palpos de aranha, como se diz de perigos, algo como externos ou internos, qual salada que nos envolve nas cores das folhas, e que não experimentamos com larvas que esquecemos de lavar… Como farnéis enferrujados nas rodas de uma carroça, não esqueçamos de carregar com os ajustes necessários, com os cuidados nas trações animais e na consecução do provisionamento. Tudo isso, em um grande território é longo e demorado, afora, um quase continente, não de ser de ilha, mas de um grande e diverso país. As coisas acontecem pelo acolhimento onde o olhar de uma contenda de vulto pode funcionar como uma manivela importante e azeitada ao recolhimento da paz, ao andamento de uma garça que nos atraia maiores atenções, posto o treinar ausente de tudo é como apenas uma alavanca quase miticamente ilusória!
         Tudo haveremos de aprender, como por osmose que divide um cromossomo igual, e como a Pfizer possui o segredo de hospedar toda a ciência e toda a esperança, que nos faz vermos quão importante é a ciência aliada ao progresso. Como diria uma mulher ao homem, porte-se bem, não remexa bobagens e besteiras, que estamos nós dois fartos de nossa guerra fria e particular. Não, não há possibilidade de havermos de modo exangue procurar trocarmos nossas vestes para verificar tempos tão enormemente transformadores nesta contemporaneidade. Não – por favor – queiramos admitir que por um acesso de boa ventura estaremos nos comportando apenas por amor, posto sermos como as presas da águia quando esta se lança ao bote para se alimentar. Que não vejamos nunca, jamais, pedras que os Roling Stones tanto se esmeram no nome da banda, mas escutemos das músicas maravilhosas dos ingleses de sessenta e setenta, mas de nossa bossa Vinícius é diplomata de todos. Recusemos óbices fora de nossas propostas, e veremos que – pontuando mais uma vez – esperar por dias melhores é uma questão proeminente, idealmente e igualmente cabal!
         Por Deus que veremos dias melhores, veremos a gestão do próprio ser, seja humano ou animal, seja de todas as frentes da biologia, como as araras de Belém soltas do cativeiro preparatório para a liberdade na selva. Saberem como se alimentar, e sua plumagem amarela e verde, tão linda como um país, revelará aos povos que tudo se ajeita no grande jazz improvisado de nossas lideranças e nosso povo. Recrudesce a falta por vezes, mas no leito digital nunca um ser foi tão feliz por poder escrever palavras de acaloradas impressões de nossos entornos. Floripa encanta, Rio de Janeiro encanta, e os versos que o poeta deixa perdidos sobre a colunata do periodismo se dá como um ofício como qualquer outro, apenas com a maravilhosa atividade de polir um diamante bruto, redesenhando a gema, e aproveitando as jaças e suas impurezas da vida...


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