Assim como uma cápsula efervescente,
Assim
como uma música de um vivente,
Assim de se sentir apenas um bom
sentimento
Que não, que não nos baste sermos bons
Quando
o que se espera é uma batalha
Quase quadrilátera, posto o
carro
Já esteja da cor da guerra, que a guerra
Dá um
tesão na maldade, assim como
A loucura de um pobre vitimado do
sistema
Esboça um ricto na face do algoz
Como em um
verdugo não há sofrimento em matar.
Que seja colocada a
palavra e que não seja vã,
Pois o que se sente é sempre uma
conotação dual
Entre lados opostos, entre polos
energéticos
Entre o negativo e o positivo
Ou entre o que
se nega e aquilo que é da certeza.
Não, não há
possibilidade de libertarmos o ser
Que nasce ontem de um mundo
sem clima
Como não há clima entre a loucura racional e a
normalidade insana!
O que importa é que o território da
poesia é único
Dentro de suas particularidades, posto não
haver condena
Dentro da verdade e seus propósitos de elucidar
O
crime da censura em um duro olhar
Que não educa o próximo
evadindo-se do critério salutar.
Quando tocamos uma
avenca em um matinho
Verte-nos a ternura do acolhimento
Assim
como um ser que volte a ver a vida
Dentro do escopo de
maravilhosa biologia.
Nos critérios da vida saibam que a
poesia não engana
Pois mergulha profundamente na sabedoria do
inconsciente
Depois que este recebe em seus leito de areia da
profundeza
Os cascalhos informativos que o mar recebe em sua
superfície
Nos dias em que as farsas são ou não aceitas pela
consciência!
Como o carinho que o homem faz brotar nas
pernas de uma mulher
Quando tece a ternura de seu ventre e
prorroga antiga razão
De não querer mais provar nada a si
mesmo a não ser a companhia
Indelével do verdadeiro
significado da palavra amante…
Quando não se vê em
torno de um nada um ser que não remete
Ao considerar-se uma
escala em um outro tornar-se a ser
A existência nos remeta à
fé que temos em nossa salvação.
Tudo teria um
significado mais afetuoso se nenhuma culpa
Fosse obtida de
referências relativas, daquilo que prepara ou conclui
Ou do
antes citado por próceres, e remediado na manipulação do fim.
A
finalidade mais óbvia da linguística é descobrir antes a primeira
impressão
Para, com base em questionamentos mais complexos,
encontrar linques
Que entranhem, qual medusas oceânicas, seus
tentáculos dentro
De mentes que por dureza por vezes vencem por
serem totalmente inocentes!
E a métrica matemática do
ritmo nos encaminha à música da poética
Quando encontra muros
em olhares duros, ou incertezas pétreas
Na arguição serena da
qual o vertiginoso e atávico analisar
Perpetua mãos furadas
que vertem o ouro de novo para o aluvião...
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