Na vida de um ser, seja humano, seja outro,
estaremos sendo extremamente hipócritas se a crítica não alcance o
verdadeiro significado de um estar-se navegando sobre um espectro de
uma realidade que seja a Verdade em si, sem subterfúgios… Por
vezes, o raciocínio lógico fere a si mesmo na contradição de uma
frieza que reside mesmo em caracteres que sejam alicerçados por uma
imutável criação, uma cristalizada educação, que não permite
nenhuma mudança substancial, engessando o próprio ser, assim se
falando do humano. Não adianta sermos empedernidos com relação a
tudo ou todos os pontos de vista, posto ninguém, a não ser a
Verdade Suprema, é o único fator de sobrevivência saudável de uma
opinião que jamais se torna uma fraude, em que a deusa História revela a
nós com o tempo. Cristalizar a repetida verborragia dentro de um
criticismo sem crítica cabal não refere a ninguém o que seja ao
mínimo aproveitável dentro do contexto do processo de uma
civilização que reja o próprio e correto coexistir, ou seja,
existir dentro de uma sociedade, instituição ou organização. Isso
demandaria a etapa posterior do ultimato dentro de um aspecto
individual totalitário, hermético e dogmático, o que nada tem a
ver com a mente aberta, ou com a abertura mesma em relação à
existência.
Esse pressuposto existencial se chama ferrugem,
como se a engrenagem urgentemente precisasse de óleo, e este vai
pouco a pouco faltando da prateleira. Em uma relação que dependa de
uma questão que seja de ordem quase política, as gentes entram em
certas galerias sem a forma que demande compreensão ou que outras
ordens possam advir da onda circunscrita a uma geometria de
simplicidade reativa! Não, o que se dite na memória seja em meio a
circunstâncias quase quiméricas, reações previsíveis, ou faltas
na progressão de uma luz que reside em um túnel absurdo e surreal.
Faltantes ou não, os paradigmas que invertem uma posição ou outra
revelam em si outros absurdos, que pipocam vez ou outra em
pensamentos vãos e crus como uma semente mal germinada.
O
mundo passa por transformações cabais, e saber desse mote nos traz
uma referência que sua não muito a flores, mas transcendem ao
faltante petróleo em sua monta de piora em valores ao povo que sofre
com carestias pregressas por total falta de planejamento e contendas
de ordem geopolítica. Nada disso diria respeito ao que se chama
equilíbrio necessário e a intenção primeira de cada qual no
processo de vida. Cada um de nós trabalha no sentido de mostrar por
vezes uma ignorância latente em seus próprios modais, quando ignora
que as forças que irrompem da Natureza nos fazem crer que não há
saídas para certas tragédias, quando a boa vontade por vezes é
rara em pessoas que gerenciam suas vidas com propósitos sem muita
equivalência, na medida de egoísmos renitentes. Independentemente
de características próprias, a vertente que resguarda nossas
retaguardas espirituais seja de tal modo particular e própria que
nos revele sempre uma esperança de que caminhemos pela luz, mesmo em
panoramas cáusticos como o que o mundo passa por esses truncados e
turbulentos tempos.
Seria muito afirmar – talvez – que
tentamos eximir uma expressão, um pensamento, um apanhado
filosófico, quando este retrata por vezes fielmente o que ocorre em
um contexto mundial… A retração ao novo vem com reflexos que não
nos adiantam muito em uma temática abordada, e todos os problemas
que enfrentamos não vogam muito nas vezes em que temos a vida em
certos falsetes, ou verdadeiras farsas embaladas para “bons
propósitos”. Esse obrigar-se a tentar mudar totalmente um
comportamento que se torna mais rebuscado reflete algum tipo de
coação reflexa e tirana do ponto de vista do direito cidadão a que
todos devem possuir, seja em qualquer sociedade em torno do mundo!
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