Um modo sistêmico de ser, sermos quem quisermos, plantados em uma rede, não aquela do Ceará, de panos, resistente, mas uma mais resistente pois, remotamente, possui o controle de que quem está deixa de estar, e quem é deixa de ser, pois desaparece quando quer e cobra quando pretende. A mensagem nasal, quem sabe, ou uma linha do tempo, aquilo que seja útil enquanto organizada, mas como fugir de um leão quando estamos na mesma cela, só que ele apenas nos observa de longe, e quando pensa que nós pensaríamos algo a respeito, dá não um rugido esperado, mas uma reação sutil, pergunta coisas e nós damos nossas vísceras em forma de informação? Refutar mensagens, que episódio tão maravilhoso, e olha que Buda contra investisse tanto nos recalques de pulsões irmanadas com o não ser do nirvana... Seria tudo tão confortável que até mesmo seicho-no-iê viria para a festa do Pão por Deus... E quem sabe Confúcio arranjaria confusão com Hegel antes que passasse o bolero de Ravel, ou a Banda de Buarque de Holanda? Não, somos impotentes aí sim, seríamos tão impotentes que, ao pegar um avião e ir de encontro a uma viagem bariátrica, não encontraríamos nada mais além de um colo, um pescoço e uma cabeça, mas quem sabe uma calcinha já tirada à beira de um lençol usado? Ceticismo bárbaro se me invade, e olha que se a viagem dá certo e a mulher olha e diz: bah, tchê, que vara! E olhamos para a vara e proferimos tacitamente: hay que endurecerse, no más! Quanto à ternura, jogamos dentro de um preservativo, para evitar "coisa pior..."
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