segunda-feira, 31 de março de 2025

OS JARDINS SUSPENSOS


Não esperemos muito de uma mão não pronunciada
Nas alfombras do tempo eterno, não, não sejamos partícipes
Além daquilo que a nós seja ou diga respeito, mais crível possível
E que, no entanto, antes o que buscáramos n@ outr@
Perfaça o tempo em que a contingência nos seja a nós, apenas, concedida.
 
Suspendamos os jardins além das Babilônias, pois quem sabe
O dia virá em que alguém pense em você fora da estrutura
Ou, outrossim, uma literatura muito ampla e sapiente lhe dê as diretrizes formais
De que você estaria em um caminho onde a caminhada não seja a presença
Mas apenas a ausência da substância, e não importa o restante.

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