Semblantes postos, o olhar direto, a quase simples mirada noturna
Na mulher afeita a um processo de escuta, a experiência do outro
Que a vê, e outra ficaria contrafeita, mesmo sob os lençóis encavados
No soturno e sombrio mas cálido carinho noturno
E quem dera a solidão não fosse tempestiva, ou que o instinto não fosse
pulsão...
Tecer vestes pela manhã, calar consentimentos puros de espírito, assim como fosse
Algo mais simples em ser, o caráter de estar não dissimulando com as gentes
Mas sito em lugar com sua própria sintaxe, a cada lugar o seu diapasão.
O espírito com a calma circunflexa de um serviço concluído, mesmo em principiar
Seria como de um sábado quase vespertino no correr dos carros com suas latas
particulares
Ao dizermos que não seria qualquer hora nem qualquer lugar, o espaço habitado
por nós...
Qual fora o encontro de uma mulher assustada porém sábia, na alforria de sua
existência
Ou na jovem que não se exclui como cidadã, posto seus dias são felizes na sua
visão
Mas que os homens não se alterquem muito, posto na distância de seu olhar
reside a dúvida.
E nas falas inquietas, não residisse a verdade da certeza, mas apenas a questão
de uma vida posta em valores
Quais não fossem os mesmos que esperamos serem distintos daqueles
Que porventura ensaiamos por todas as horas de um tempo que ruge sempre.
sábado, 15 de março de 2025
CERTEZA E DÚVIDA
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