sexta-feira, 15 de novembro de 2024

O CAULE E O FRUTO


Vértice de tronco
Inominável entre botânicas procedurais
Mesmo que não soubéssemos da real medida
Das raízes de uma terra negra e seu húmus
A algo de suprir de nutrição o que é de fato.

E o gesto apanha o fruto, o caule meio que verga, verde,
Não solapa contratempos, não enfraquece no entanto sua fixação
Porquanto a região é um simples jardim de uma casa
Meio sobrado, meio fortaleza, meio arquitetura de empreitada
Mesmo que à mão o obreiro encontrara certos calos na obra.

O viés da planta não evanesce no tempo, cada tempo a cada uma planta
Na planta de um edifício que se cogita na rua, a especulação dos imóveis
Porquanto as garagens de outros edifícios quase circulares
Seriam encontrados no distrito, quem sabe para novos moradores
Ou os antigos que vêm para conhecer as gentes novas do sempre...

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